Cozinha asiática descomplicada
Aya Vong inaugura no Batel com a proposta de servir para o brasileiro a comida do dia a dia do oriental
Como os tailandeses, coreanos, vietnamitas, indianos, japoneses, filipinos e chineses se alimentam no dia a dia? Seria possível trazer ao Brasil o ‘arroz e feijão’ dos asiáticos para a mesa dos brasileiros? Apostando que sim, o empresário Bruno Lorenzetti inaugurou na semana passada o Aya Vong, na Rua Cel. Dulcídio, no Batel. “A ideia é que a culinária original asiática também possa ser suave ao paladar do brasileiro, com exotismo e sabores dosados, com o conceito de cozinha simples”, define Bruno.
O amadurecimento da ideia do jovem empresário coincidiu com a volta do chef Gerson Balmat da Ásia, onde morou por três anos e conheceu de perto os hábitos alimentares dos países daquele continente. “Percebi que o que se oferece de cozinha asiática no Brasil são adaptações do cardápio oriental. A proposta que criamos para o Aya Vong é manter nas receitas os sabores originais da culinária asiática simples, que, por consequência, é rápida e mais saudável, pois são preservados o sabor, os nutrientes, a estrutura e o aroma dos alimentos”, comenta.
O cardápio - A explicação do que os clientes podem encontrar nos pratos do Aya Vong é tão simples quanto a própria culinária asiática. “Saem o sal, alho, pimenta e cebola – temperos tipicamente usados na culinária brasileira – e entram o frescor e aroma do gengibre, capim-limão, curry e outras ervas aromáticas importadas”, conta Balmat.
Na hora do almoço, a casa funciona com bufê a quilo, com receitas da Tailândia, Coreia, China, Índia, Vietnã, Filipinas e Japão, incluindo sushis e sashimis preparados na hora, a R$ 3,49 cada 100 gramas. À noite, o espaço onde está o bufê dá lugar a uma grande mesa comunitária, assim como nos restaurantes asiáticos, com sistema à la carte e pratos individuais a partir de R$ 18,00. São receitas vegetarianas, com carne vermelha, branca ou frutos do mar, com algumas opções de acompanhamentos, entre elas, arroz aromático de jasmim ou macarrão de farinha de arroz.
“São pratos voltados tanto para pessoas que não estão acostumadas ao paladar asiático, até àquelas que apreciam temperos mais marcantes”, explica Gerson Balmat, dando duas sugestões: Peixe ao Molho de Tamarindo, preparado com filé de peixe-galo grelhado e molho de tamarindo levemente picante; e Curry de Champignon, prato vegetariano feito com legumes, cogumelos paris, queijo tofu e molho à base de curry tailandês. Para sobremesa, sorvete de banana ou de gengibre. “Até nos nomes preferimos descomplicar. Está tudo em português para que o cliente não tenha dúvidas na hora de fazer o pedido”, explica Bruno Lorenzetti.
Ambientes – O Aya Vong tem dois espaços que abrigam 90 pessoas no total. Leticia Kaniak, amiga do empresário e pós-graduada pela Bauhaus, famosa escola alemã de arquitetura e design, foi a arquiteta que prestou consultoria para o novo empreendimento. No deck, a casualidade da iluminação natural do dia se transforma em um ambiente intimista e aconchegante à noite, com luz de velas nas mesas. As luminárias trazidas do Oriente Médio e o projeto de paisagismo dão o toque final de exotismo ao local, que pode ser totalmente aberto e integrado às mesas e bancos em estilo asiático que estão na calçada.
Serviço:
Aya Vong
Rua Cel. Dulcídio, 540. Batel
Telefone: (41) 3233-0050
Funcionamento: Todos os dias, das 11h30 às 14h30 para o almoço e a partir das 19 horas para o jantar.
www.ayavong.com.br
Balé solidário Na foto de Bruna Bazzo, a voluntária Ana Cristina Polli, responsável pelas aulas de Balé no Projeto Abrindo Caminhos, a irmã Elvia Nunes, coordenadora do projeto, a diretora executiva Galvão Locações, Marise Hartmann, o diretor da ABABTG, Monroe Olsen e Simone Bönish, bailarina do Balé Teatro Guaíra e diretora ABABTG.
