Mário Bortolotto, em carne, osso e chumbo grosso.
Coletiva Curitiba.
Ator, dramaturgo e diretor que já venceu o Prêmio Shell comemora 43 anos de underground com seu grupo, o Cemitério de Automóveis, e tem quatro peças na Mostra Fringe
Por Sandoval Matheus
Aos 62 anos, completamente grisalho, e depois de ter passado por uma experiência de quase morte – levou três tiros ao reagir a uma tentativa de assalto, em 2009 – Mário Bortolotto segue dando respostas rápidas, francas e diretas a qualquer pergunta que lhe apareça pela frente. Quer saber por que ele escolheu quatro peças específicas – “Deve ser do Caralho o Carnaval em Bonifácio”, “Notícias de Naufrágios”, “Whisky e Hambúrguer” e “Efeito Urtigão” – para estarem na Mostra Fringe, comemorando os 43 anos do Cemitério de Automóveis, seu grupo de teatro?