Ninguém é perfeito, e está tudo bem
Por Tiago Petreca
Ela bateu à porta da tua casa. Aguardou um tanto impaciente. Quando a porta revelou o rosto de quem aguardava, um misto de sensações percorreu o teu corpo.
Um estranho sentimento de familiaridade e surpresa. Uma conhecida de longa data, mas cuja intimidade nunca havia sido revelada. Agora ela pede para entrar. Tu hesitas um tanto.
Desejas convidá-la para entrar enquanto te preocupas com o que ela fará com tuas coisas. “Será que vai me roubar o que mais gosto?” Tu pensas. “Será que ela vai embora se eu a deixar entrar?” A dúvida te assalta.