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Na casa dos clássicos: conheça a vida dos autores brasileiros para além do cânone
Ao atravessar mais de quatro séculos da história da literatura, Carlos Costa mergulha no cotidiano íntimo de grandes escritores, como José de Alencar, Gregório de Matos e Pagu.
Homenageado no samba-enredo da Mocidade Alegre, escola de SP, Mário de Andrade não somente teve uma grande contribuição para a cultura brasileira, mas era um apaixonado por Carnaval. Segundo o pesquisador Carlos Costa, o autor de "Macunaíma" caía na folia, investia em fantasias personalizadas e até deixou de visitar Manuel Bandeira para participar das festas no Rio de Janeiro.
Talvez você conheça Mário de Andrade por ter publicado “Macunaíma”. Mas sabia que, além de gostar de carnaval e cachaça, ele adorava seus sobrinhos e promovia as brincadeiras nos eventos da família? Ou lembrava que Euclides da Cunha, consagrado por “Os Sertões”, foi morto após um crime passional e até hoje ninguém tem certeza sobre quem era o verdadeiro culpado? São estes acontecimentos curiosos que o pesquisador Carlos Costa apresenta no livro Escritores são humanos: histórias cotidianas da literatura brasileira.
Purpurea: um jogo letal de sedução e vingança entre a morte e o destino
Aguardada sequência de Belladonna, de Adalyn Grace, chega ao Brasil com uma teia de romance proibido e poderes obscuros
Best-seller do New York Times, Purpurea – A trama do destino é o segundo volume da trilogia Belladonna, publicada no Brasil pela Plataforma21. Nesta fantasia gótica escrita por Adalyn Grace, vida e morte se entrelaçam ao caos trazido por um novo personagem, o Destino, esquivo irmão da Morte, que chega logo após do assassinato de um duque.
Quando o lorde da Quinta dos Espinhos, tio da protagonista Signa, é acusado pelo envenenamento, a jovem acredita que Destino será capaz de ajudá-la a inocentar o patriarca da família Hawthorne. Ao utilizar a própria conexão com a morte e os poderes de se comunicar com fantasmas, ela embarca ao lado da prima Blythe em uma jornada perigosa para descobrir não apenas quem é o assassino da vez, mas, também, porque seu tio foi incriminado.
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Somos livres ou prisioneiros da sociedade?
Pioneira no estilo literário "ficção puzzle", Simone Maryam levanta uma discussão filosófica sobre as ilusões da liberdade, o poder dos desejos e os limites da ganância humana no livro "Mãe Liberté"
O livro Mãe Liberté transporta os leitores para os conflitos de um Brasil escravocrata com o objetivo de refletir sobre um tema que, mesmo depois de séculos, permanece atual: a luta pela liberdade. Com um romance ambientado em um dos períodos mais violentos do país, Simone Maryam retrata ganâncias e maldades humanas que ainda hoje são aprisionadores sociais e de individualidade.
No enredo, as trajetórias de muitos personagens se cruzam e formam um panorama complexo da realidade de uma época atravessada por intensos preconceitos raciais, de gênero e classe. Entre os arcos que aparecem, há um senhor de engenho que nega as ideias do pai e quer se distanciar do sistema escravocrata; um homem branco que, na infância, foi abandonado pela família em Portugal e adotado por uma mãe negra; uma mulher escravizada com sonhos de alforriar a si e a suas companheiras; um jovem gay que precisa esconder os sentimentos para sobreviver à homofobia.