Ébano, um nome para preencher as lacunas de uma sociedade preconceituosa
Inspirado na busca de Adriana Vieira Lomar pela identidade da trisavó escravizada, o livro vencedor do Prêmio Kindle de Literatura em 2022 ganha edição impressa
Com a ancestralidade africana negada, Adriana Vieira Lomar por muito tempo tentou descobrir a identidade da trisavó, uma negra alforriada. Rastros de sua existência nem sequer foram encontrados no cartório, entre os documentos dos familiares que deixou em vida. Incomodada com essa falta de informações, a autora decidiu dar à mulher um nome: Ébano, em referência à árvore cuja madeira preta é considerada valiosa.