Mescla de almanaque histórico brasileiro e autobiografia despojada: conheça “Gastura”, de Fernando Machado | ||
Engenheiro civil aposentado registra memórias e retrata cenários de sua vida, mesclando com sua percepção sobre o Brasil e sobre o mundo desde a segunda metade do século 20, passando pela chegada da televisão até o Bug do Milênio | ||
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“Minha gastura é assim. Causa anomalia física e mental, sem motivo relevante. É irracional, fomentada por um pensamento, uma lembrança, uma notícia.”
(Trecho da pág. 14)
O escritor Fernando Machado é dono de uma memória privilegiada. Nela, encontrou uma maneira cativante de contar a sua história. Ao se aproximar dos 80 anos, viveu toda a ebulição mundial do pós-guerra e se lembra bem das histórias, ‘causos’, reviravoltas, desilusões e traumas coletivos que esteve exposto. “Gastura” (Editora Labrador, 304 pág.) é um registro da história brasileira, americana e mundial de meados da década de 40 até o ano 2000, mas sobretudo, é a história de Fernando — que compartilha a vida com sua família, aventuras de férias em São Carlos e na Praia Grande, cidades paulistas, os anos da faculdade, suas idas e vindas no amor, a decisão de abandonar a bebida alcóolica e outras intimidades.
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Paraná Paris
A jornalista paranaense Bebel Ritzmann é empossada Grande Embaixadora da Divina Academia Francesa de Artes, Letras e Cultura