sábado, 13 de maio de 2023

 

ROTA DA LIBERDADE NA ÁFRICAN FASHION WEEK BRASIL. 

ÁFRICAN FASHION WEEK BRASIL. 


ABERTURA DIA 25/05 (QUINTA-FEIRA), ÀS 10H, NO EXPO CENTER NORTE

FAVOR REALIZAR A INSCRIÇÃO PELO SITEhttps://afwb.com.br/

A Rota da Liberdade, sob o comando de Solange Barbosa é a responsável pela curadoria da praça de alimentação do evento, que reunirá restaurantes e profissionais especializados em Gastronomia Africana e Culinária Afrodiapórica Brasileira.

Gente News

   


Artefacto recebeu  em Curitiba  o jornalista  Marcelo Lima para Talk Milão 2023. 

Artefacto 



Milão 2023 (Análise e Perspectiva).

Convidados  prestigiaram Talk  do jornalista Marcelo Lima.  Fernanda Bega, Nicole  Munhoz, de Cintia Peixoto, Cristina Fontoura, César Franco Celso Sebrão, Jo Goslar, Keila Giacomelo
Guilherme Ber, Juliana Du. 


 

 


Jantar da Gerando Falcões em Nova Iorque arrecada milhões de reais e reúne grandes nomes

Destaque para a participação de Nizan Guanaes, Donata Meirelles e Heloisa Garrett

Gente News 


 

A Gerando Falcões acaba de arrecadar mais de R$3 milhões no evento beneficente promovido em Nova York, nos Estados Unidos, dia 08 de maio.  O valor será revertido em recursos para os projetos de transformação social que a ONG atua em mais de 6 mil comunidades no Brasil.

Gastronomia da Hora.

 


Dia Nacional do Chef de Cozinha: conheça a trajetória de profissionais renomados de Brasília

Dia 13 de maio é celebrada a profissão. Os chefs Gabriel Bla’s, Leandro Nunes, Matheus Camargo e Romão Olinda são nomes de destaque da capital federal

A profissão de chef de cozinha é uma das mais prestigiadas do mundo. Não é por acaso que também, nos últimos anos, tornou-se tema de diversos realities shows de sucesso mundo afora. A função é tão querida que ganhou uma data para ser celebrada. Em 13 de maio é comemorado o Dia Nacional do Chef de Cozinha. Conheça um pouco mais sobre alguns profissionais de Brasília.  

 135 anos da abolição da escravatura: o que ainda precisa mudar. 



Segundo historiadores, o processo de abolição no Brasil, como foi feito, resultou em um quadro de racismo, opressão e descaso que ainda é visto até os dias de hoje

O dia 13 de maio marca 135 anos do fim da escravidão no Brasil, decretado em uma lei que ficou conhecida como Lei Áurea, promulgada pela Princesa Isabel. Entretanto, uma corrente de historiadores e movimentos sociais da atualidade não concordam que essa data seja algo que deva ser comemorada como um marco libertador.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Artigo

 A Força da Ancestralidade. 

Sábado, dia 13, é relembrado o Dia da Abolição da escravatura, que completa 135 anos. Para esta data, o escritor Chico Fonseca traz uma reflexão sobre a ancestralidade do negro. 


*Chico Fonseca

Chegamos a Vila Verde no final da tarde. Era mês de abril, final dos anos 80. Fazia um friozinho gostoso. Depois de um dia inteiro dirigindo desde Lisboa, finalmente estávamos perto do nosso destino. No hotel, falei com a gerente sobre o motivo da nossa viagem: busca pela ancestralidade.

- E qual é a sua família? – perguntou-me a moça, muito educada.

- Fonseca. Tenho aqui uma lista com os nomes dos irmãos do meu avô.

- Deixe-me vêire, pediu-me, modulando a voz em delicioso sotaque de fado.

Concluímos que o avô dela era irmão do meu avô, ambos já falecidos. Apenas meia hora nos separava das nossas origens. Não deu para esperar o dia seguinte. Eu, minha mulher, minha irmã e meu cunhado deixamos o cansaço de lado e fomos assim mesmo, já começando a escurecer.

Na Freguesia de Paçô, entramos no primeiro bar, falamos sobre o motivo da nossa viagem e o nome da família. Um homem que estava ali perto ouviu nossa conversa e veio até nós. Era o marido de uma prima do meu pai. A partir daí foi tudo festa e emoção. Para nós e para eles. Tinham até fotos nossas, que a minha tia havia enviado nas suas correspondências.

Conhecermos vários parentes, estivemos no quarto onde o meu avô nasceu, em maio de 1888, mês e ano da Abolição, por coincidência. Tiramos fotos em frente à igrejinha onde ele foi batizado e onde também se casou com a minha avó.

Atravessamos o Atlântico, rodamos vários quilômetros. Quantos de nós já fizemos aventura semelhante? É a força da ancestralidade que nos move e nos faz sentir orgulho de sobrenomes, que muitas vezes são comuns, como o nosso. Mas é nosso, parte de uma cadeia de afetividades bem definida na linha do tempo. São os laços de família, bem apertados, bem identificados.

Tempos depois, já no Rio de Janeiro, li no jornal um artigo do Nei Lopes, compositor e estudioso das culturas africanas, em que ele observava que os afrodescendentes brasileiros não têm sobrenomes africanos, mas portugueses. É que os escravizados acabavam sendo identificados pelos nomes dos seus senhores, como um certificado de propriedade. E os seus descendentes têm que carregar esses sobrenomes pela vida afora. Como é que eu nunca tinha pensado nisso antes?

Os negros eram capturados em regiões diversas da África, com culturas, religiões e línguas diferentes, mas quando chegavam aqui viravam uma coisa só: mão de obra, sem passado, sem futuro, sem história. Misturados, apartados das suas famílias, vendidos separadamente dos filhos, mulheres, maridos, amigos.

Os seus nomes de origem eram trocados por outros, muitas vezes com requintes de crueldade, usando o mesmo nome do traficante que os vendeu.

Lembrei-me da minha viagem a Portugal. Talvez tão sofrido quanto a perda da liberdade seja a privação da ancestralidade.

Felizmente, muitos dos nossos irmãos afrodescendentes já perceberam que, agora que o sobrenome é seu, podem, com sua dignidade, fazer dele um motivo de orgulho e não de dor. Honrar esse sobrenome será uma homenagem aos seus antepassados e não aos senhores deles.

Conhecer um pouco da história ainda é o melhor caminho para compreender, respeitar e exercitar a empatia em relação aos nossos irmãos afrodescendentes.

 

*Chico Fonseca é escritor e arquiteto,
autor do livro “Amores, Marias, Marés”,
publicado pela Editora Pensamento

 

Vintage Is A Festival no Rio de Janeiro

 

Festival itinerante do DJ brasileiro Vintage Culture, um dos nomes mais respeitados da música eletrônica mundial, acontece no dia 17 de junho, na Praça da Apoteose


Ingressos à venda em vintageisafestival.com.br e pontos autorizados


Vintage Is A Festival também passará por São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre

Aproximadamente 15 mil pessoas prestigiaram a estreia do festival, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília.

Foto: divulgação

Após edição de estreia sold out na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, o impressionante Vintage Is A Festival já está aquecendo as turbinas para a sua próxima parada: Rio de Janeiro.


O evento itinerante, que tem o DJ brasileiro Vintage Culture como única atração, promete estremecer e atrair pessoas de todo o país à capital fluminense, no dia 17 de junho.


Praça da Apoteose é o local escolhido para receber a super infraestrutura tecnológica e de grande impacto, com três palcos em painéis 3D e que prometem experiência audiovisual imersiva.

 

Litoral Sul de Santa Catarina recebe a Mostra Encantos de Cinema Ambiental

Exibições gratuitas marcam o evento, que reúne mais de 20 filmes com as temáticas de sustentabilidade, cultura e educação ambiental


As cidades do litoral sul de Santa Catarina de Garopaba, Imbituba e Laguna recebem a primeira edição da Mostra Encantos de Cinema Ambiental (MECA), que acontece em maio. Entre os dias 16 e 20 de maio, 24 obras cinematográficas, distribuídas em mais de 20 sessões, serão exibidas em diferentes pontos de educação e cultura das três cidades. "A MECA surge da necessidade de difundir arte e cultura aliadas à educação para a sustentabilidade, além de fomentar a produção incipiente do cinema regional do sul do estado de Santa Catarina", conta o produtor Doty Luz, Diretor da Mostra.  "Queremos democratizar o acesso ao cinema, exibindo gratuitamente filmes com as temáticas socioambientais do Brasil e de diversas partes do mundo, trazendo conteúdo atual e de alta qualidade para todas as pessoas."