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No Festival de Curitiba, grupo mineiro revisita "Antígona", clássico grego sobre poder e tirania
Espetáculo tem no elenco atriz premiada e que atuou em "Marte Um", filme brasileiro que disputou indicação ao Oscar
Por Sandoval Matheus – Agência de Notícias Festival de Curitiba
“A história é contada pelos vencedores”, constatou George Orwell, um dos escritores mais celebrados do século 20. Essa, no entanto, não era a perspectiva do teatro grego, 2,5 mil anos atrás. Foi nessa época que o poeta Sófocles escreveu “Antígona”, possivelmente a peça mais representada da história, e que traz um ponto de vista bastante diferente sobre conquistadores e conquistados.
No enredo, a personagem Antígona é a filha do ex-rei Édipo, que caiu em desgraça. Sozinha, ela precisa desafiar o novo poder estabelecido a fim de sepultar o cadáver de um de seus irmãos, morto durante a guerra de sucessão ao trono. “Antígona” é, portanto, a história dos perdedores, resistindo à sanha punitiva dos vitoriosos.
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