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No Festival de Curitiba, grupo mineiro revisita "Antígona", clássico grego sobre poder e tirania
Espetáculo tem no elenco atriz premiada e que atuou em "Marte Um", filme brasileiro que disputou indicação ao Oscar
Por Sandoval Matheus – Agência de Notícias Festival de Curitiba
“A história é contada pelos vencedores”, constatou George Orwell, um dos escritores mais celebrados do século 20. Essa, no entanto, não era a perspectiva do teatro grego, 2,5 mil anos atrás. Foi nessa época que o poeta Sófocles escreveu “Antígona”, possivelmente a peça mais representada da história, e que traz um ponto de vista bastante diferente sobre conquistadores e conquistados.
No enredo, a personagem Antígona é a filha do ex-rei Édipo, que caiu em desgraça. Sozinha, ela precisa desafiar o novo poder estabelecido a fim de sepultar o cadáver de um de seus irmãos, morto durante a guerra de sucessão ao trono. “Antígona” é, portanto, a história dos perdedores, resistindo à sanha punitiva dos vitoriosos.
Na penumbra da Guerra Fria: um roubo, um desaparecimento e muitos crimes
No enredo de "Além da Fumaça", Edvaldo Silva constrói uma investigação engenhosa que ultrapassa fronteiras e chega ao Brasil
O ano era 1987, a cidade de Berlim, capital da Alemanha, era dividida por um muro que impedia qualquer pessoa de atravessar para o outro lado e os escombros da Segunda Guerra Mundial ainda podiam ser vistos pelas ruas. Neste cenário, Bruno Fischer era apenas um músico fracassado e divorciado, que trabalhava como taxista apenas para pagar as contas, mas jamais por prazer.
TEATRO FESTIVAL DE CURITIBA |
HAMELT |
Dia Mundial da Síndrome de Down - Hamlet contra o preconceito e a desinformação sobre a Síndrome de Down
No Dia Mundial da Síndrome de Down, diretora da peça que abre o Festival de Curitiba fala do impacto transformador da arte
Por sandro Moser - Agência de Notícias Festival de Curitiba
21 de março é o “Dia Mundial da Síndrome de Down”. Em uma semana, a peça Hamlet, do grupo Teatro La Plaza, abre o Festival de Curitiba com um elenco composto pela primeira vez por atores e atrizes portadores da síndrome numa montagem na Mostra Lucia Camargo.
O ineditismo da montagem não é exclusividade do Festival de Curitiba. Segundo a diretora Chela Ferrari nas instituições, festivais e teatros internacionais por onde a peça circulou desde 2021 nunca houve outra produção profissional com elenco “neurodivergente”.
Dessa maneira, a peça tem fomentado o debate sobre inclusão e o combate a desinformação e preconceito quanto à condição das pessoas portadores da Trissomia 21.