A arte de trazer a periferia para o audiovisual
Por Filipe Ratz*
No Brasil, o audiovisual é um setor ainda em formação e seguir carreira voltada às artes é concordar com o peso de que é um sistema priorizado pelas classes dominantes, o qual muitas vezes fecha as portas para pessoas da periferia. Claramente, uma batalha permanente entre culturas.
De alguma forma, todos nós consumimos cinema, documentários, séries e outros viéses que o audiovisual nos proporciona. Sendo assim, por que é importante o investimento e a inserção de periféricos nesse meio? A resposta é clara, realidade e consciência de classe, o que pode levar a influenciar na contratação de atores por raça, por exemplo. Quando deixamos de investir em arte para as comunidades, banalizamos as injustiças e desigualdades sociais, além de fecharmos os olhos para talentos que possam impulsionar a cultura de vídeos e cinema no Brasil.