Outubro Rosa: preservação da fertilidade não aumenta o risco de recorrência do câncer de mama, diz estudo Estudo recente que acompanhou mulheres por cinco anos em média mostrou que aquelas com diagnóstico de câncer de mama submetidas a procedimentos para preservação da fertilidade não apresentaram risco aumentado de recorrência da doença ou mortalidade da doença. | ||
São Paulo – 04/10/2022 - Mulheres com diagnóstico de câncer de mama submetidas a procedimentos para preservação da fertilidade não apresentam risco aumentado de recorrência ou mortalidade da doença. Isso foi demonstrado em um estudo sueco, que acompanhou os participantes por cinco anos em média. Os resultados, publicados na revista JAMA Oncology no final de agosto, podem no futuro fornecer segurança e novas esperanças para mulheres que desejam preservar sua fertilidade após o tratamento do câncer com quimioterapia. “A preservação é importante já que uma das maiores complicações dos tratamentos de câncer é a perda da função das gônadas, como os ovários, o que, consequentemente, causa infertilidade, seja ela permanente ou temporária”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e sócio-fundador do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. |