Setembro Verde: depois de queda de até 30% na pandemia, transplantes são retomados com desafio da conscientização Com taxa de 72% de entrevistas convertidas em doações, hospital SUS reúne histórias de pacientes - muitos idosos - que tiveram vida mudada depois de receberem novo rim Gratidão. É assim que Nelson Nadalin Filho, de 66 anos, define o seu sentimento após receber um novo rim no Hospital Universitário Cajuru (HUC), de Curitiba (PR). Ele convive há uma década com a diabetes, uma das principais doenças que pode levar uma pessoa à insuficiência renal. Do diagnóstico até o tratamento, foi preciso passar pela hemodiálise e entrar duas vezes na fila para fazer o transplante. Isso porque seu sistema imunológico não reconheceu o primeiro órgão transplantado em 2019, rejeição que pode acontecer com alguns pacientes. Finalmente, em outubro de 2021, ele recebeu mais uma ligação que mudaria sua vida. "Todos os dias, agradeço e rezo pelas famílias dos meus doadores, para transmitir meu muito obrigado", declara Nelson, emocionado. |