Um elemento universal e singular chamado Sentir
No livro O Eu Sensível, a psicóloga Beatriz Breves apresenta a Ciência do Sentir e estimula leitor a exercitar a reconexão com os próprios sentimentos
A psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta Beatriz Breves tem uma proposta clara: resgatar “o sentir” e demonstrar a importância deste processo para as pessoas. Parte de um trabalho de pesquisa que se estende por mais de 35 anos – e com um viés prático – a autora apresenta o conceito denominado Ciência do Sentir no livro O Eu Sensível.
Valendo-se de uma linguagem poética, quase didática, a autora carioca classifica o sentir como uma constante universal humana, na qual os sentimentos representam o suporte do Eu. O pensamento, segundo ela, é uma expressão do sentir – e não somente da razão, na medida em que decodifica a vibração correspondente a cada sensação.
A consciência do ser humano, por ser passível de capacidade simbólica, estaria vibrando prisioneira do sistema perceptivo em três dimensões, enquanto tudo o mais no psiquismo permaneceria vibrando, de forma inconsciente, em todas as demais dimensões existentes. (O Eu Sensível, p. 14)