Na tarde de quatorze de dezembro de 2020, em meio a tantas adversidades que ocorreram ao longo desse ano, o céu nos presenteia com uma pequena amostra de sua dança cósmica, nos trazendo o resplandecer de um eclipse solar.
De tempos em tempos, eventos astronômicos ocorrem regularmente e podem (ou não) ser observados em diversas localidades no planeta. Sendo assim, atualmente sabemos que a “dança celeste” realizada entre Sol, Terra e Lua nos trazem diversos elementos de pesquisa, como também visões fantásticas que podem ser observadas (e registradas) em diversas localidades do planeta. Na fase nova, a Lua ao longo do seu processo de translação, em intervalos próximos de 28 dias, orbita o planeta Terra e, em algum momento desse deslocamento, ocorre o alinhamento. Tais alinhamentos poderão ocorrer de duas formas: Sol, Terra e Lua, que ocorre então na Lua cheia, nos prestigia com o Eclipse Lunar, que pode ser observado em diversas localidades simultaneamente, mas o que pode ser visto na tarde de 14/12/2020, foi o alinhamento entre Sol Lua e Terra, na fase nova da Lua, onde a sobra da Lua é projetada sobra a Terra, que é conhecido como Eclipse Solar. A sua faixa de observação é muito mais restrita, comparada ao Eclipse Lunar e, na grande maioria das vezes, é observada parcialmente, com a Lua encobrindo parte do Sol, e não a sua totalidade.