Cultura contra repressão: abrace a poesia que liberta
Viabilizado pelo Prêmio de Incentivo à Publicação Literária do extinto Ministério da Cultura, escritora carioca lança livro de poesias marcado por críticas sociais e questões existenciais
“Foi extinto o Ministério da CulturaMas antes ele me deu um prêmioA cultura não foi extintaA arte não foi extintaEla nasce e cresce em cada esquinaPorque o espírito humano não vive um segundoSem arteÉ por isso que ela atravessa milênios e desgovernosVermes fascistas logo viram aduboPara a arte que floresce eternaAssim como a vida se impõe sob a morte todas as manhãs.Viva!” (Travessia Perene, pág.9)
A poesia da carioca Hannah Cavalcanti é marcada pela crítica social. Junto ao contexto sócio-político, as inquietações existencias da escritora sacodem o leitor e o convoca à construção de um novo mundo.
Em Travessia Perene, Hannah revela um estilo marcante e denso de referências ao misturar espiritualidade e política social sem embaraços. O ritmo é surpreendente entre os mais variados temas.