Sete décadas na vida de um homem comum
Na autobiografia "Gastura - rastreando as profundezas da mente", Fernando Machado intercala vivências pessoais a fatos históricos no Brasil e no mundo
O Parque Ibirapuera ainda não existia. No Cine Leblon, as sessões aos domingos de manhã exibiam Tom e Jerry. O bonde era um veículo de locomoção usual na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves. Os circos estavam na moda. A televisão virou uma novidade entre os vizinhos, que se reuniam na casa de quem tinha o privilégio de comprar o aparelho.
A São Paulo dos anos 1950 é o ponto de partida do escritor Fernando Machado em Gastura - rastreando as profundezas da mente. De memórias cotidianas a fatos históricos marcantes, a obra parte da ótica de quem viveu seus primeiros anos na Vila Mariana e acompanhou, no calor dos acontecimentos, os principais episódios sociais, políticos, culturais e esportivos daquela e das seis décadas seguintes.