Metade das startups brasileiras não faturam
Empresários inovadores passam pelos mesmos problemas das companhias convencionais: alta tributação, burocracia e falta de profissionais capacitados
Pitch, MVP, business model CANVAS, earnout, crowdfunding, growth hacking, pivotar. Nem só de termos difíceis vivem os empreendedores de startups, modelo de negócios que se firmou no Brasil durante a última década. Inspirados no rápido crescimento e popularização de startups como Über, Airbnb, Dropbox, Snapchat, Pinterest e Spotify e, principalmente com a crise de emprego no Brasil em 2017-2018, houve um boom desse tipo de empresa no país, nos últimos três anos. Segundo o relatório Startupbase, da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), a quantidade de empresas startups cadastradas na associação dobrou entre 2012 e 2017, indo de 2519 negócios para 5147. Hoje, já são 12.881 empresas seguindo esse modelo.