Novo romance de Edney Silvestre leva a viagem emocionante no Brasil de 1964
‘O ÚLTIMO DIA DA INOCÊNCIA’ CHEGA ÀS LIVRARIAS NO INÍCIO DE AGOSTO, EM LANÇAMENTO DA EDITORA RECORD
Um foca. Um iniciante no jornalismo, tão ambicioso quanto desesperado para ganhar fama e escapar da penúria em que vive. Este é o protagonista da emocionante viagem ao recente passado brasileiro, tão cheio de paralelos com nosso presente, a que Edney Silvestre nos leva em “O último dia da inocência”. O novo romance chega às livrarias na primeira semana de agosto.
Ao aceitar a dica de um tarimbado fotógrafo, o protagonista sem nome vai se enredando em uma trama onde nada é o que parece, ninguém é quem diz ser, e crimes vêm sendo encobertos desde a ditadura de Getúlio Vargas. Padrinho político do presidente João Goulart. Que irá fazer naquele dia, o comício mais perigoso de sua gestão. Anunciará a reforma agrária e a nacionalização de empresas norte-americanas. O dia fatídico é: sexta-feira, 13 de março de 1964.
“Toda profissão tem que começar em algum lugar. Aquele era uma merda, mas era tão bom quanto qualquer outro, se você não tem porta de entrada, nem quem o indique. Repórter de polícia é o degrau mais baixo na cadeia alimentar do jornalismo. Acima eu não tinha acesso. Abaixo não havia mais ninguém”.
Enquanto todos os repórteres estão no centro do Rio de Janeiro, o jovem órfão vindo do interior vai para o subúrbio, seguro de estar na trilha do grande furo jornalístico de sua vida. Sem imaginar a armadilha em que seria jogado.