Mandado para a prisão: por que esperamos mais da tecnologia e menos uns dos outros?
Fausto Luciano Panicacci*
longe de ser “tecnofóbico” ou ludita: uso diariamente aparatos tecnológicos, e sei o quanto podem facilitar nossas vidas guiando-nos pelo trânsito caótico, agilizando compras, permitindo amplo acesso à informação e conexão com pessoas distantes; sei também do uso estratégico de algoritmos para tornar eficiente a busca por algo na internet e mais produtivas as campanhas publicitárias nas redes sociais; mas vislumbro um grave problema quando se atribui aos tais algoritmos poderes decisórios.