segunda-feira, 1 de abril de 2019

LOGO FESTIVAL.jpg 

Designers Gustavo Fraga, Jordana Fraga e  a arquiteta Manuella de Fraga.


Espaço de convivência no Festival de Curitiba é uma homenagem à Bibi Ferreira

Conhecidos designers e arquiteta de Curitiba desenvolveram um espaço de convivência, 
dentro do Festival de Curitiba, em homenagem a atriz, cantora e compositora

Uma das mais respeitadas atrizes, cantoras e compositoras brasileiras, Bibi Ferreira acaba de receber uma justa homenagem do Festival de Curitiba – o maior evento de artes cênicas do Brasil. Um espaço de convivência que receberá os artistas, produtores, diretores, jornalistas, autoridades e os executivos das empresas que apoiam o evento, foi inspirado na carreira da também diretora e leva o nome “Espaço Bibi Ferreira”.

domingo, 31 de março de 2019

Política

Teatro CIEE recebe juristas em mesa redonda sobre democracia e governo representativo no Brasil.


Evento no dia 02 de abril contará com a presença de Rodrigo Mudrovitsch, Gilmar Mendes, Elival Ramos e Ney Bello .

Política





Ditadura não se celebra, Democracia Sim


Hoje, 31 de março, completam-se 55 anos do golpe civil militar no Brasil. Momento este que interrompeu, de forma grave, longa e dolorosa, o processo de construção democrática no país. As duas décadas de regime autoritário nos legaram a destituição ilegal de um presidente democraticamente eleito, o assassinato por razões políticas de 434 pessoas, a tortura de 20 mil cidadãos, a perseguição e destituição de 4.841 representantes políticos eleitos em todo o país, a censura de estudantes, jornalistas, artistas e pensadores entre tantos outros crimes, praticados pelo estado ou com a conivência deste, deixando cicatrizes institucionais cujas consequências são perceptíveis até os dias de hoje. Isto sem mencionar as profundas sequelas que estas incontáveis violações a direitos humanos fundamentais deixaram nas vítimas diretas e indiretas em matéria de integridade física, mental e emocional.  
Praça da Liberdade, 238 - Capela de Santa Cruz das Almas dos Enforcados.


M. R. Terci

Oh, meu nobre! Sinto pela sua roupa, não foi minha intenção atingir tão alva vestimenta com tão pobre bola de retalhos. Brincávamos na praça, quando teu passo hesitante atravessou o caminho da bola. Com sua permissão, posso pegá-la? Não me machuque. Compreenda. Nossas famílias são humildes e o final da tarde é todo o tempo que nos resta para brincarmos juntos, eu e meus amigos, aqui no bairro, com nossa modesta bola. O nobre não pertence a este lugar, pois não? Percebi que olhava distraído para as velas acesas diante da capela. Talvez não saiba de sua curiosa origem. Dizem que convém avisar quem por aqui se perdeu. Então, talvez esteja disposto a trocar a custódia de nossa bolota de panos por uma história.
 
02 de abril é dia mundial de conscientização do autismo. Entenda o transtorno
 
A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu o tema central do próximo Dia Mundial de Conscientização do Autismo (no original, em inglês: World Autism Awareness Day), celebrado todo 2 de abril (desde 2008): 

psiquiatra Mario Louzã,



“Tecnologias assistivas, participação ativa”. A ONU argumenta que, para muitas pessoas no espectro do autismo, o acesso a tecnologias assistenciais a preços acessíveis é um pré-requisito para poder exercer seus direitos humanos básicos e reduzir ou eliminar as barreiras à sua participação em igualdade na sociedade.
 

Segundo o CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, uma criança a cada 100 nasce com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O aumento é grande: há alguns anos, a estimativa era de um caso para cada 500 crianças. Estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo tenham autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil.
 
Mas, afinal, o que é o autismo (TEA), e como lidar com essa doença que ainda gera tanto preconceito? De acordo com o Prof. Dr. Mario Louzã, médico psiquiatra, doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha, e Membro Filiado do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo; o diagnóstico começa pela observação do comportamento da criança (paciente). O TEA, na realidade, envolve um grupo de doenças do neurodesenvolvimento, de início precoce (antes dos 2-3 anos de idade), e que se caracteriza por dois aspectos principais: dificuldade de interação social e de comunicação.
 
Uma criança sadia começa a interagir com outras pessoas em torno dos 4-6 meses de idade. “Ela é capaz de sorrir quando vê alguém conhecido ou reagir com medo se um estranho, por exemplo, tenta pegá-la no colo”, explica Louzã. A medida que a criança cresce, o amadurecimento permite que a interação com outras pessoas se torne possível antes da aquisição da linguagem e da fala.
 
Estas evoluções ao longo dos primeiros anos de vida dão indicações do progressivo aumento da capacidade de interação social da criança. Já a autista, se mostra indiferente à interação social, e não expressa a reciprocidade no contato com outras pessoas. Tem grande dificuldade na comunicação verbal e não-verbal, e parece desligada do ambiente em torno de si. A linguagem corporal e o contato visual com outras pessoas se mostram prejudicados.
 
Numa idade maior, o desinteresse em brincar com outras crianças é ainda mais nítido. Normalmente, ela se isola e se fixa em uma única atividade, com ritualização de movimentos repetitivos. Outra característica é a dificuldade de seguir rotinas, além de apresentar hipo ou hiperatividade aos estímulos sensoriais.
 
Segundo o psiquiatra Mario Louzã, o autismo, propriamente dito, não é tratado com medicamentos. Estes são utilizados quando há outros sintomas associados ao autismo, como ansiedade, TDAH, depressão, transtorno obsessivo compulsivo, agitação, irritabilidade, distúrbios do sono, entre outros. Para cada situação, há uma medicação específica.
 
Sobre efeitos colaterais, depende do medicamento, da dose, da idade da criança e de outros fatores. Como são vários remédios de classes terapêuticas diferentes, fica difícil generalizar os efeitos colaterais. Também há indicação de psicofármacos para casos mais leves.
 
E como facilitar a integração do autista na sociedade? “Infelizmente, ainda há muito preconceito, principalmente por parte das crianças, que não têm o poder de compreensão de um adulto, e excluem o autista. Por incrível que pareça, há até mães e pais que evitam a amizade de seus filhos com as crianças portadoras do TEA, o que é uma triste ignorância”, afirma Mario Louzã.
 
Para quem tem filho autista, a melhor dica é motivá-lo a levar uma vida normal, na medida do possível. Incentive-o nas atividades, estimule-o a fazer tarefas em casa e, quando ele perceber suas próprias limitações, explique que as pessoas são diferentes, e que tem gente que consegue fazer certas coisas, e outras, não. Se for o caso, há escolas que têm maior preparo para integrar um autista em uma classe comum.
 
Mesmo quando ele já for maior e tiver ciência do seu autismo, nunca o deixe pensar que é incapaz ou inferior a outras pessoas. De acordo com o psiquiatra, o apoio da família é sempre o melhor tratamento para qualquer tipo de transtorno

Agenda



Pode passar: Improvisações misturando dança, teatro, circo e parkour. Os diálogos corporais ocorrem a partir de interferências da arquitetura local, dos transeuntes, dos objetos, dos sons e, é claro, entre os próprios atores. As cenas são criadas ao longo de um percurso em ambientes fechados e/ou ao ar livre. 04/04 (Quinta-Feira) às 17:00 em Praça Santos Andrade (Praça Santos Andrade Centro). 05/04 (Sexta-Feira) às 11:00 em Praça Santos Andrade (Praça Santos Andrade Centro) 06/04 (Sábado) às 13:30 em Ruínas São Francisco (Praça João Cândido, s/n São Francisco


Putz, a Menina Que Buscava o Sol

“Putz, a menina que buscava o sol” é um texto obra da conceituada autora Maria Helena Kühner, que teve sua estreia em 2018, e conta a história de uma menina que busca o sol para ter a liberdade e a cor de todas as cores juntas. 5 e 6 de abril. Portão