Bienal de Curitiba incentiva intercâmbio com China
|
Fila para ver obras da Bienal de Curitiba 2017 na abertura do evento no MON. Foto: Irmãos Thoms |
“A cultura constrói uma ponte entre os dois países e aprofunda a parceria entre nós, rumo ao desenvolvimento de ambos”, declarou o ministro da Cultura da China, Luo Shugang, na abertura da Bienal de Curitiba’17, na noite de sábado (dia 30/09). Ao lado do ministro brasileiro, Sérgio Sá Leitão, que salientou a importância do evento nas relações entre os dois países, Shugang disse que esta é a primeira vez que uma exposição tão grande e tão relevante da arte contemporânea chinesa é exibida no exterior. Esta também é a primeira vez que o ministro da Cultura vem ao Paraná.
A República Popular da China é o país homenageado desta edição da mostra internacional, e trouxe 238 obras para o Brasil. A maior parte delas ocupa espaços de destaque no Museu Oscar Niemeyer, um dos mais de cem locais ocupados pela Bienal em Curitiba e em outras cidades do Brasil e da América do Sul. A China também doou à cidade uma enorme e valiosíssima escultura do filósofo Confúcio, do artista Wu Weishan. Tamanha deferência, de acordo com o ministro chinês, revela o interesse daquele país em aprofundar as relações com o Brasil.