A POLÍTICA HUMANA QUE DEU CERTO.!
Nesta semana que passou meu amigo de graduação em Direito (turma de 2014) e leitor desta Coluna Política, Guilherme Jarnicki, me contou uma história que me chamou muito atenção e resolvi esta semana repassar aos caros amigos leitores que aqui me acompanham.
Existe um projeto de cunho voluntário chamado Marmita Solidário que conta com a colaboração de 45 voluntários ao total que, serve marmitas a pessoas de baixa renda, sendo seu objetivo acolher pessoas que precisam de tratamento emocional ou espiritual para o Cantinho da Vó Benta, produzindo as marmitas em comunhão que ajudam as pessoas moradoras de rua. As equipes de cada dia da semana são formadas por até 7 pessoas, sendo que algumas ficam por tempo limitado e outras por maior tempo. As marmitas de todos os dias contemplam o seguinte cardápio balanceado: arroz, feijão, frango ensopado com batata e cenoura e refogado de repolho, acompanhando meio pão francês.
Projeto coordenado pela Mãe Lilian de Iemanjá, iniciou em maio de 2014 com 50 marmitas, uma vez por semana, somente nas terças. Eram apenas 3 voluntários. Atualmente entregamos 130 marmitas de segunda a sexta, com 45 voluntários envolvidos. São quase 3 mil marmitas por mês.
Usando semanalmente 48 KG de feijão, 60 KG de arroz, 60 KG de coxa com sobrecoxa, 12L de óleo, 9 KG de extrato de tomate, 60 KG de batata, 48 repolhos, 30 KG de cenoura e 350 pães, as marmitas são distribuídas na região do Capanema, Praça Tiradentes, Carrinheiros, Pinhais e arredores da Rodoviária de nossa Curitiba.
A marmita solidária não é um projeto de distribuição alimentar apenas, ela semeia a fraternidade com o voluntariado, a doação da matéria prima, da mão de obra e do amor que envolve todo o processo. As pessoas se tornam mais amáveis quando se sentem úteis e isso transforma o mundo, o futuro de nossos filhos! Este projeto distribui amor em cada marmita. Quando duas mãos se estendem para receber o alimento, seja um pai de família ou um morador de rua alcoolizado ou drogrados, uma alma é tocada pela gratidão e outra pela bondade de ser útil. E assim Deus está presente.
Não somos capazes de julgar (não deveríamos ao menos) a vida de cada pessoa que está na rua ou em alojamentos precários (barracas de plástico ao lado dos lixões por exemplo). Mas somos capazes de amar e distribuir o que é o mínimo necessário para a vida: o alimento. Este projeto alimenta o físico de quem tem fome, mas alimenta muito mais! Alimenta o amor ágape, alimenta nossa alma fraterna, alimenta nossa fé e mantém nossa utilidade neste mundo.
Para as pessoas que se interessaram no conteúdo desta Coluna Política e queiram ajudar e/ou ter mais informações o contado aqui lhes deixo: lilian@vobenta.com.br.
César Prevedello