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POLITICA |
Em sua primeira entrevista a nível nacional, não se utilizando da cadeia nacional de televisão por meio da função política, o Presidente em exercício Michel Miguel Elias Temer Lulia, a nação brasileira, Michel Temer, concedeu entrevista a Rede Globo de Televisão por meio do programa dominical Fantástico no último dia 15 de Maio de 2016 e, em todas suas palavras de mudança e conquistas a serem alcançadas, a palavra que mais chamou a atenção, ao menos da revista Época, foi advogada.
A primeira-dama do Brasil, Marcela Tedeschi Araújo Temer, foi citada na entrevista de seu marido, "por ser advogada e assim podendo tranquilamente ocupar a função" de todas as primeiras damas de nosso país (a qualquer Poder que seja), ou seja, assumir a função social do Governo Federal. Sinceramente nada de diferente não acha amigo leitor? Pois eis a questão: a Senhora primeira-dama não é advogada, mas sim, Bacharel em Direito, fato este que, justifica tanta repercussão das palavras do Presidente do Brasil em cadeia nacional.
Claro que, o fato de estudar cinco anos a fio, num curso difícil como o Direito, a qualificação da Sra. Marcela já é mais que suficiente para ocupar cargos na administração pública ou fora dela, essa não é a questão a ser discutida, mas sim, a questão do velho Exame da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Exame este, questionado a anos a fio, pois se o Ministério da Educação – MEC permite os cursos de Direito serem abertos e assim, formarem Bacharéis em Direito, por que então tem que existir o Exame da OAB? Por que somente o curso de Direito tem essa prova e todos os demais não?
Acredito estar na hora do Presidente Michel Temer, já que tão questionado pela mídia em geral sobre o contido em tela, solicitar a Câmara dos Deputados, prosseguir e finalizar com o andamento do Projeto de Lei sob nº PL-05054/2005, o qual vem se arrastando desde 2005 sobre a extinção do Exame de Ordem. Pois somente assim, o assunto tão debatido a nível nacional irá ter um desfecho jurídico e justo com milhares de Bacharéis em Direito que não exercem função alguma, pois a OAB entende que não são competentes para advogar, mesmo que, formamos em Instituição de Ensino Superior credenciada e reconhecida pelo Ministério da Educação do Governo Federal.
Enfim, o que sempre observamos no Brasil: a desigualdade em todas as áreas! Ou fazem exames para todos os cursos superiores ou o curso de Direito sempre irá ser questionado. Não podemos mais permitir questionamentos que se arrastam por tantos anos em “discussão” no Congresso Nacional, a população não quer mais esperar nossos nobres parlamentares ficaram “anos luz” se enrolando para votarem projetos de suma importância ao nosso país!