Os amigos leitores que aqui me acompanham já pararam para pensar em como nossos filhos irão ficar num Brasil futuro? Com o Dia Internacional da Família (15/05/2016), acho muito interessante fazer esse balanço em nossa atual situação política, pois com Dilma, com Temer ou seja lá quem for nosso Presidente da República, os problemas continuam os mesmos de sempre!
Para ter acesso a uma educação “minimamente” justa, teremos de pagar por isso, ou alguém pode dizer que estuda numa escola pública de referência que possa concorrer de igual forma com os colégios particulares no vestibular ou concurso público? Ou alguma escola pública que o professor possa dar aula sem receber ameaças, ter o carro ou qualquer outro patrimônio destruído? Ou que não tenha aluno usando droga dentro da sala?
Se ele precisar de um médico, de um hospital ou de um dentista, teremos de pagar por isso, pois se você, assim como eu, já foi a um hospital público para uma emergência e passou mais de 12 horas para receber um péssimo atendimento e não resolver o seu problema saberá do que estou falando. Ou só acontece na minha família?
O transporte público é inviável e insuficiente, ônibus além de estar sempre em péssimas condições, são perigosos (você já deve ter sido ou visto alguém ser assaltado dentro de um), mas se eu usar o meu carro (que é caríssimo, e para mantê-lo mais ainda) ficarei parado em ruas e avenidas insuficientes, sem contar que terei que revisá-lo periodicamente por conta das condições das ruas, sempre cheias de buracos, e com asfalto de péssima qualidade.
A segurança me diga vocês amigos leitores, vocês andam tranquilos nas ruas das suas casas? Vocês deixam seus filhos brincar na rua como eu fazia 10 anos atrás? Vocês vão e voltam tranquilos de seus trabalhos a suas casas? Sem medo nenhum? A sensação de insegurança é absurda, o medo constante de ser assaltado ou coisa pior acontecer é eminente!
A gente precisa de tanta coisa melhor em nossa cidade em nosso país, escolas, infra estrutura, hospital, segurança, transporte público, impostos justos, que a feira ou o supermercado custe o mesmo valor mês após o outro, que o seguro do carro, o IPVA, o IPTU, que as contas de água, luz, telefone e internet, a rematricula do colégio, o material escolar, o convênio, a aposentadoria privada, e uma vez ou outra uma diversão caibam todos no orçamento de um único mês.
César Prevedello