SE NÃO APRENDERMOS A VOTAR, NUNCA IREMOS MUDAR NADA.!
Como ocorre há cada dois anos, o Brasil novamente prepara-se para mais um embate eleitoral, em outubro deste ano, o povo brasileiro, com idade acima dos 16 anos, terá o compromisso de escolher os Prefeitos e Vereadores de todo nosso território nacional, para estes, nos representar nos próximos quatro anos. Com financiamentos de campanhas ou não, o evento envolve custos altíssimos. São bilhões de reais de contribuintes que saem dos cofres públicos para a operação de atividades dos candidatos.
As eleições são de fundamental importância, além de representarem um ato de cidadania, possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado, devemos votar em políticos com propostas voltadas à melhoria de vida da coletividade. O circo está se armando em todas as partes do país, no desfiladeiro estarão circulando artistas, malabaristas e os inevitáveis paraquedistas, que, de forma clássica, exibem intensamente a expressão da arte para transformar o mundo real e ilusionário da vida em um verdadeiro espetáculo. E o “povão” é o responsável pelos aplausos ou até mesmo pela difusão de repulsa a quem estiver no ritmo indesejado.
Vale aqui lembrar que, por pior ranço que possa existir no meio político, quando chega esta época parece que tudo zera na mente da maioria dos eleitores - é como se houvesse uma grande e espetacular lavagem cerebral, eliminando, dessa maneira, os equívocos cometidos por grande parte da classe em questão.
Se por um lado mudanças foram feitas em benefício do processo eleitoral, com implantação de urnas eletrônicas, um dos sistemas mais modernos do mundo, do outro as amarras continuaram com certa restrição a expressão dos cidadãos e, sobretudo limitando o direito de liberdade dos órgãos de comunicação, principal elo com a população. Diferente de outros países desenvolvidos, aqui, usa-se o melhor espaço no rádio e na televisão para veiculação de material de propaganda eleitoral dos partidos, e gratuitamente.
O que nos resta mesmo é rezar para que o povo brasileiro tenha acordado e se levantado do berço esplêndido e mude seu voto das raposas velhas da política para os novos que ali estão tentado mudar algo, com esperança num Brasil descente.
César Prevedello
