No Dia do Doador de Sangue, saiba cinco curiosidades sobre doações que podem salvar vidas
Médica hematologista e oncologista no Hemepar fala sobre o histórico das doações de sangue e a importância da ação. Conheça o perfil do doador curitibano e as vantagens de doar sangue periodicamente
O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue é comemorado em 25 de novembro. A data foi instituída no Brasil em 1964 e, desde então, mobiliza as pessoas entre 16 e 69 anos, com 50 kg ou mais e que não tenham contraído doenças transmissíveis pelo sangue (hepatites, AIDS, Doença de Chagas, Sífilis, Vírus HTLV I/II) a se tornarem doadores.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define em 5% o índice da população de um país recomendável como sendo doadores regulares de sangue para manter os estoques dos hemocentros. No Brasil, esse percentual está entre 2% e 2,5%. Devido à inexistência de produtos industrializados que substitua o sangue na sua totalidade, há necessidade de incentivar campanhas de sensibilização da população para o aumento de candidatos à doação de sangue e medula óssea.
Médica hematologista e oncologista do Hemepar, Edna Carbone enfatiza que o maior benefício ao doador é saber que seu sangue pode salvar até três vidas. “Após a doação, o sangue é separado em glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma. Tanto o sangue, quanto as células tronco de medula óssea doados, são consideradas formas de preservar a vida humana”, ressalta a médica cooperada da Unimed Curitiba, que também atua no Hospital Pequeno Príncipe e no Centro de Oncologia do Paraná.