segunda-feira, 22 de julho de 2013

ESTOQUE


Endereço Exclusivo
A loja Ton sur Ton lança sua queima de estoque anual de 20 de Julho até 10 de Setembro, em novo endereço, exclusivo para o período de promoção. Na Rua Comendador Araújo, 627, no Batel, é possível encontrar peças únicas, a pronta entrega, com descontos de 40% a 70% para pagamentos à vista. Um grande mix de produtos da marca, como sofás, mesas, cadeiras, poltronas, tapetes, objetos decorativos e acessórios pode ser adquirido em condições especiais. Será oferecido estacionamento gratuito para clientes na Rua Desembargador Motta, 1881, o Estapar. Aproveite a oportunidade para transformar a sua casa!

Big Time na News Midia


Big Time Orchestra conta com participações especiais na gravação do DVD

Na última quinta-feira (18), a banda curitibana Big Time Orchestra realizou a gravação do novo DVD "Night” no Dobrucki Pub, em Curitiba. Amigos, fãs e convidados estiveram presentes para prestigiar a gravação que contou com participações especiais de Vanessa Jackson (vencedora do Fama), Rogério Cordoni, Michele Mara , Tony Gordon e Nathalie Alvim.

Com coreografias animadas e usando os tradicionais ternos como marca registrada, os músicos esbanjaram simpatia e carisma para o público, e transformaram a noite em um grande sucesso. Agora resta esperar o resultado deste belo trabalho. 
Evidência Comunicação

domingo, 21 de julho de 2013

Aconteceu na Capital

Fotos do evento ocorrido no último dia 11 de julho, na inauguração da Brava Beach Store – espaço exclusivo que representa a expansão institucional do Grupo Brava Beach.   
Na foto  Maurício Scoz, diretor geral do Grupo Brava Beach (à direita) e a esposa Katia Scoz, com o músico Derico, que animou a festa e os arquitetos Daniel Casagrande e Luiz Maganhoto, e Mary Furtado, gerente comercial da Brava Beach Store.


Contemporaniedade

DELSON UCHÔA

Exposição prorrogada: até quarta-feira, 31 de julho, 2013
SIM Galeria: Terça a sexta-feira das 10h às 19h. Sábado, das 10h às 18h.

Extended exhibition: until wednesday, july 31, 2013
SIM Galeria: Tuesday to Friday from 10am to 07pm. Saturday from 10am to 06pm
As pinturas de Delson são densamente contaminadas com a vida, sendo algumas delas formadas por pedaços de sua biografia, espessos palimpsestos que acumulam pinturas feitas há 30 anos e que são incorporadas em novas pinturas, fraldas de filhos, roupas da família. Em outro ciclo, que eu costumo chamar de Pintura Habitada, o artista aplicava uma resina no chão de sua casa/ateliê. O formato do piso enformava os traçados da pintura. Como levavam semanas para ficarem prontas, as pinturas eram lavadas com lavanda junto com o resto da casa, recebiam passadas de cachorros, gatos e pessoas. Quando eram finalizadas descamavam feito pele madura que é facilmente retirada da derme.
Se Pintura Habitada era fruto de uma intensa interiorização, película nutrida e carregada da casa do artista, o ciclo que é apresentado nesta exposição parece representar o oposto: expansão.  Sua estória já começa na rua, quando Delson avista uma família se protegendo do sol com sombrinhas extremamente coloridas. A incidência do sol acende-as, causando o efeito de luz-cor, uma constante na pesquisa pictórica deste artista.
 
Cristina Tejo
 
Catarse cromático-luminosa nordestina. Os olhos acesos do artista detectam na paisagem a luz-cor movente. Ao abrigo do sol a pino, uma família ostenta prosaicas sombrinhas coloridas, como quem conduz pedaços de telas de Delson Uchôa em um passeio. Polyester tingido, descartável, mimetizando cores, genes e entropias tropicais. Made in China.
Insight! A performance casual da família nordestina consiste, sem sabê-lo, em tingir a paisagem com formas arredondadas e metáforas florais, sob os efeitos enebriantes da luz do sol em ângulo reto. O sol, esse astro, agente e reagente da cor. Canibal cromático!
Fantasias heliotrópicas: as sombrinhas são antenas que em movimentos ascendentes e retilíneos, conectam a terra e o céu, o solo e o sol. Flores a germinar na indomável natureza do sertão, aqui vista como tela de fundo, como plano à espera de ser matizado por vermelhos venosos e oxigenados, azuis atemporais e verdes-seiva cítricos que se emancipam, ao comando dos raios solares, da paleta de cores de obviedades desgastadas.
 
Eder Chiodetto
 
-
Delson’s paintings are densely contaminated with life, some of which being formed by pieces of his biography, thick palimpsests which accumulate paintings made 30 years ago and that are incorporated into new paintings, children diapers, family clothes. In another cycle, which I use to call Inhabited Painting, the artist applied a resin on the floor of his house / studio. The format of the floor shaped the strokes of paint. As it took weeks to get the painting ready, they were washed with lavender along with the rest of the house, received paw and foot prints from dogs, cats and people. When finished, they would peel off as if they were mature skin that is easily removed from the dermis.
If Inhabited Painting was the result of an intense internalization, a film nourished and born out of the artist’s home, the cycle presented in this exhibition seems to represent quite the opposite: expansion. Its story starts in the street, when Delson sees a family protecting themselves from the sun with extremely colorful umbrellas. The light of the sun shines over them, creating the effect of light-color, a constant in the pictorial research of this artist.
 
Cristina Tejo
 
Northeastern Brazilian chromatic light catharsis. The lit artist’s eyes detect in the landscape the moving light-color. Under the noonday sun, a family sports prosaic colorful umbrellas, as if carrying pieces of a Delson Uchôa’s canvas on a ride. Dyed polyester, disposable, mimicking colors, tropical genes and entropies. Made in China.
Insight! The casual performance of the Northeastern family consists, without knowing it, in dyeing the landscape with rounded shapes and floral metaphors, under the enebrianting effects of sunlight at a right angle. The sun, this star, agent and reagent of color. The chromatic cannibal!
Heliotropic fantasies: the umbrellas are antennas which, in ascending rectilinear movements, connect the sky and the land, the soil and the sun. Flowers sprouting in the indomitable nature of the sertão, seen here as a backdrop, as a surface waiting to be tinted by venous and oxygenated reds, timeless blues and citric sap greens which emancipate themselves, to the command of the sunlight, from the color palette of worn truisms.
 
Eder Chiodetto
 
SIM GALERIAAl. Presidente Taunay 130A
80420-180 _ Curitiba PR

sábado, 20 de julho de 2013

Brasil e suas cores\ Contemporaneidade \Photos

Faculdade Inspirar apresenta exposição “Olimpíada 2012”
 
Com entrada gratuita, trabalho do fotógrafo Valterci Santos, nos jogos de Londres, pode ser conferido até 10 de agosto

- A inédita conquista da medalha de ouro de Arthur Zanetti na ginástica e o bicampeonato olímpico do vôlei feminino brasileiro são algumas das imagens da exposição fotográfica “Olimpíada de 2012”, produzida pelo fotógrafo Valterci Santos, na sede da Faculdade Inspirar, em Curitiba.

O evento, gratuito, faz parte do Circuito Inspirar – Cultura, Esporte e Educação, promovido pelo instituição de ensino paranaense.  As imagens de competições de diversas modalidades, com a participação de atletas brasileiros, estarão expostas no Espaço Bistrô da faculdade até 10 de agosto. “É uma exposição diferente, pois cobrindo pelo Comitê Olímpico Brasileiro tive a chance de fotografar várias provas. Por isso, consegui um acervo variado, de vários momentos diferentes de pódio, provas e esforço dos atletas”, detalha Santos.

Valterci Santos foi repórter fotógrafo de grandes jornais paranaenses, fazendo grandes coberturas, como a Copa do Mundo de 2010, Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Panamericano do Rio de Janeiro, em 2007.

Serviço:

Exposição fotográfica “Olimpíada 2012”
Quando: até 10 de agosto;
Horário: de segunda a sexta, das 9h às 22h, e sábados, das 8h às 17h.
Onde: unidade Faculdade Inspirar, Rua Inácio Lustosa, 792, Alto São Francisco, Curitiba-PR.
Informações: 41-3019-2828.
Créditos fotos: Valterci Santos / COB




________________________________________________________________________________________
Fotógrafos curitibanos manifestam 

pelo Brasil através da beleza da 

mulher brasileira


         

Na hora de manifestar, os fotógrafos também usam da criatividade. Uma dupla de fotógrafos curitibanos, Andre Wormsbecker e Celso Alexandre Krüger, da KWK Agência de Imagens, apostaram nisso: manifestaram por mudanças no Brasil, através da beleza da mulher brasileira. O projeto "Brasil Na Pele" surgiu com a força dos protestos que invadiram as ruas do país. São lindas imagens, de meninas "essencialmente brasileiras"
envolvidas na bandeira do Brasil.

A ideia pegou carona com o grito de liberdade da população brasileira em uma das manifestações em que Andre e Celso participaram. Lá, eles perceberam várias brasileiras envolvidas na bandeira, gritando pelo país. Foi a partir daí que a ideia do projeto surgiu.“Nós sempre acreditamos na beleza, até porque trabalhamos com isso no nosso dia-adia.Também acreditamos que este projeto foi uma maneira de guardar a história de um momento muito importante da nossa nação, através de uma de nossas maiores riquezas:a beleza da mulher brasileira”, explica Andre.

A proposta da campanha é também mostrar para a sociedade que nem todo tipo de manifestação precisa ser agressiva. “A escolha das mulheres foi inspirada em pessoas que já possuem um senso crítico e lutam de diversas formas no dia-a-dia deste país. São belas mulheres comuns, atrizes, modelos,jornalista, com personalidade forte e guerreiras,que compõe o cenário atual de protestos”, revela Celso.Uma delas é a atriz Luana Roloff, da série de internet “Como Se Fala em Curitiba” e “Tesão Piá”,que faz sucesso na capital paranaense.

Desde a ideia inicial do projeto até a primeira sessão fotográfica, foram apenas 18 horas de planejamento. O projeto reuniu 6 modelos e foi realizado em duas partes. Foram produzidas imagens solo e imagens com as modelos interagindo entre si e com a bandeira nacional.

Para Celso e Andre, não só fotógrafos, mas todas as pessoas e profissionais como jornalistas,pintores, músicos, devem se manifestar como podem, lógico, de maneira coerente e criativa e,quando possível, sempre sair às ruas. Afinal, o nosso grito continua...



Sobre a KWK Agência de Imagens

A KWK Agência de Imagens é uma empresa de Fotografia e Audiovisual, voltada para a captação,a produção e o tratamento de imagens de alta qualidade – dedicando o seu olhar fotográfico para registrar os melhores momentos da vida.A KWK Agência de Imagens oferece os seus serviços, nos seguintes segmentos:
Corporativo, Cerimônias e Entretenimento.

Serviço:

Projeto “Brasil na Pele”

Projeto Fotográfico: Andre Wormsbecker e Celso Alexandre Krüger
Produção: Laís Iubel, Kellin Almeida
Make-up Stylist: Aninha Almeida
Realização: Estúdio KWK Agência de Imagens
Modelos: Larissa Stonoga (modelo); Vanessa Polo Pontes (modelo); Josi Otimismo
Cadore (modelo); Ana Lopes (modelo); Bianca Nascimento (jornalista) e Luana Roloff
(atriz).



Confira o ensaio em: http://entretenimento.kwkimagens.com.br/?page_id=6 e também
pelo Facebook.

Saiba mais sobre novidades, dicas e informações também pelas nossas Redes Sociais:

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Brava Beach na capital.

Brava Beach em Curitiba
No último dia 11 de julho aconteceu a inauguração da Brava Beach Store – espaço exclusivo que representa a expansão institucional do Grupo Brava Beach. Na ocasião, o anfitrião Maurício Scoz, gerente geral do Grupo, comandou concorrido coquetel, para cerca de 300 convidados, ao som da banda Derico & Clube Jazz.  O evento contou ainda com a participação das quatro incorporadoras que compõem o Grupo Brava Beach: Ciaplan Planejamento e Construções, FG Empreendimentos, J.A. Russi e Riviera Empreendimentos.

Crédito da foto: Daniel Derevecki

Cidadão Gastronômico / Receita - Spaguetti com Porpetas ao Sugo / Por Bruno Bertani




Spaguetti com Porpetas ao Sugo


Porpetas ingredientes:

300 g de alcatra moída
200 g de mussarela picada
1 ovo
2 pães francês amanhecidos
2 xíc. de leite
1 cebola
1 talo de salsão
Salsinha
Cebolinha
1 Pimenta dedo­-de-moça
3 dentes de alho picados
Sal e pimenta

Modo de preparo:

Em uma vasilha adicione os pedaços de pão amanhecido, acrescente o leite e deixe mergulhado por alguns minutos.  Em um bowl adicione a carne, o ovo, a cebola picada, o salsão, a salsinha e cebolinha, a pimenta dedo de moça,  o pão e  a mussarela, misture todos ingrediente até que fique com uma liga.  Molde as porpetas  em formato de bolinhas de carne, e leve para o forno assar por 40 minutos até ficar dourado. 



Pasta ingredientes:

500 g de Spaguetti
2 latas de tomates sem pele
½  xíc. Azeite extra-virgem
3 dentes de alho
Sal e pimenta a gosto
Parmesão
Majericão

Modo de preparo:

Em uma frigideira grande adicione o azeite e doure o alho, em seguida adicione os tomates e cozinhe por 20 minutos até apurar o molho.  Em seguida adicione as porpetas ao molho e cozinhe por mais 20 minutos para o molho aderir as porpetas.  Cozinhe a pasta al dente e adicione a pasta ao molho, mexa bem e finalize o prato com parmesão e manjericão.  Para harmonizar com  prato, um bom  vinho Cabernet sauvignon.

















As Polacas – Flor do Lodo dia 20 e 21 de julho 2013.


Dificuldades, preconceito e garra
Mulheres polonesas pobres e sem falar português chegam ao Brasil no início do século passado e passam a fazer parte da história do país
A vida de jovens judias prostitutas do leste europeu que imigraram para as Américas no início do século 20, é tema da peça As Polacas – Flores do Lodo, que estará em cartaz nos dias 20 e 21 de julho, no auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), em Curitiba.
Com texto e direção de João das Neves, a peça foi idealizada pela atriz Luciana Mitkiewicz, que pesquisou a chegada destas mulheres ao Brasil por cinco anos.
A montagem estreou no Rio de Janeiro em 2011 e no ano seguinte foi apresentada em São Paulo e no Floripa Festival. As Polacas – Flores do Lodo recebeu o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012 / Circulação e foi selecionado para o Projeto Viagens Teatrais do Sesi, em 2013.
Em cena, como as polacas, e negras, mudaram o curso da história lutando contra o estigma e conquistando valores além do meretrício no período entre guerras. Boa parte das jovens judias foi aliciada pela rede Zwi Migdal, de tráfico de mulheres. “Da rotina amarga sobrou coragem para mudarem o rumo da realidade: elas criam uma associação de apoio mútuo e erguem o próprio cemitério, ajudando a promover a cultura e religião judaica entre os brasileiros”, afirma Luciana Mitkiewicz.
A montagem mescla samba e polca, dor e humor, em uma narrativa original que alinha prostitutas judias e negras como protagonistas, tendo como elo fatos reais e doses de ficção.
Estrutura - A história se passa na Praça Onze, centro do Rio de Janeiro, berço do samba e da boemia carioca. O texto narra a chegada das polacas que desembarcam no Brasil fugindo da fome e da perseguição religiosa. Pobres, longe da família, semi-analfabetas e sem saber falar o idioma foram discriminadas pela própria comunidade judaica e, de início, também pelas prostitutas locais que temiam a nova concorrência.
Ao longo de As Polacas – Flores do Lodo, o público reconhece melodias e identifica personagens como Moreira da Silva e Ismael Silva.
A Praça Onze abrigou centenas de estabelecimentos judaicos, assim como clubes, grêmios políticos e sinagogas. Por outro lado, a região também era reduto dos negros recém-libertos da escravidão.
No fim da década de 1930, a maioria dos prédios, casas comerciais, prostíbulos e bares desta área foram demolidos para dar lugar à Avenida Presidente Vargas. A associação das polacas fechou as portas em 1966 por falta de arrecadação.
“Não é um musical, a palavra é o ponto alto do espetáculo. Mas tirei partido sim do contexto, afinal a peça se situa entre duas culturas muito musicais”, conta o diretor. Assim, surge no palco primeiro a rivalidade entre as prostitutas estrangeiras e brasileiras. Em seguida, a transformação do estranhamento em amizade e laços de solidariedade”, disse João das Neves.
Formado por 11 atores, o elenco une gerações do teatro brasileiro, com nomes como Beth Zalcman, Iléa Ferraz, Wilson Rabelo, Eduardo Osorio (Boa Companhia, de Campinas), Carla Soares, Lígia Tourinho, Felipe Habib, Guilherme Tomaselli, Rodrigo Cohen e Luciana Mitkiewicz. Os cenários são de Hélio Eichbauer, direção musical de Alexandre Elias e a preparação corporal de Angel Vianna e Marito Olsson-Forsberg. A consultoria judaica é de Frida Zalcman (assistente do rabino Nilton Bonder).

Episódio histórico - A peça acompanha os passos de Esther e Celina, da juventude à idade madura. A árdua convivência nos prostíbulos cariocas, a violência da polícia e dos cafetões, a aspereza das cafetinas, o preconceito social, a rejeição dos filhos, tudo ganha um enquadramento especial no palco. Algumas destas mulheres eram prostitutas em sua terra natal, mas a maioria chegou aqui em busca de uma vida melhor, enganadas por traficantes – muitos, inclusive, judeus. “Chegando aqui, elas eram levadas para as casas de tolerância e passavam a viver como párias sociais. As famílias judias também recém-chegadas ao Rio não queriam ver seus nomes ligados ao destas jovens e as tratavam muito mal”, conta João.
Naquela época, as cocottes francesas se tornaram a elite do meretrício. A França era vista como um símbolo da modernidade e “freqüentar” essas mulheres significava status. Enquanto elas ocupavam pensões do Flamengo, Glória e Catete e foram absorvidas pela burguesia em ascensão, as polacas ficaram relegadas aos prostíbulos da Zona do Mangue, nas cercanias da Praça Onze carioca. Com os próprios recursos, fundaram a Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita que, entre outras ações, construiu o Cemitério Israelita de Inhaúma, o primeiro cemitério judaico do Rio de Janeiro, capital da República na época. Como no judaísmo prostitutas e suicidas são considerados impuros – suas lápides são separadas das demais por muros – elas resolveram criar seu próprio cemitério. Ali, eram enterradas com todos os rituais da sua religião. “Uma forma de manterem sua identidade, fé e dignidade”, diz João.
A atriz carioca, Luciana Mitkiewicz, começou a pesquisar a história das polacas em 2007, sobre as quais encontrou farta bibliografia, músicas e cinema. “Convidei o João, com quem havia trabalhado, a criar esta dramaturgia original mostrando como a Pequena África se aproximou dos primeiros momentos da cultura judaica no Rio”, conta Luciana.
A Praça Onze e seus arredores, onde as polacas se estabeleceram, têm papel importante na encenação. Ali conviviam ricos e pobres, ex-escravos e imigrantes europeus, famílias de “bem” e prostitutas, boêmios, artistas, jornalistas e sambistas. Considerada no início do século passado um dos locais mais cosmopolitas da cidade, a área era um caldeirão onde se misturavam diferentes culturas, crenças e etnias. A região chegou a abrigar a maior concentração de judeus da história do Rio de Janeiro. Eles elegeram o local principalmente porque ali existiam casas perfeitas para o comércio, com espaço para lojas no térreo e residências nos andares superiores.
Serviço
As Polacas – Flor do Lodo
Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
Rua XV de Novembro, s/n
Dia 20 (sábado) às 21h, dia 21 (domingo) às 20h
Ingressos R$20,00 e R$10,00