Cantor Zé Rodrigo recebe prêmio João Batista Gnoato
Solenidade de reconhecimento, realizada pela Câmara de Vereadores de Curitiba, ocorreu em dezembro de 2011. o cantor Zé Rodrigo recebeu o prêmio João Batista Gnoato, concedido pela Câmara de Vereadores de Curitiba a destaques da música local. A premiação reuniu indicados dos três últimos anos. Zé Rodrigo - que recebeu indicação do vereador Serginho do Posto (PSDB), em 2009 -, foi homenageado ao lado de nomes como banda Blindagem, Michele Mara e maestro Alessandro Sangiorgi.
A premiação, batizada com o nome do ex-vereador e presidente da Câmara, João Batista Gnoato, foi instituída por lei há cinco anos. O objetivo é reconhecer o desempenho, durante um período de um ano, de cantores, grupos musicais, instrumentistas, maestros, DJs e professores de música - entre outros profissionais da área que atuam na região.
O cantor Zé Rodrigo é um artista reconhecido no cenário musical nacional, especialmente, pela atuação como vocalista na Soulution Orchestra. O grupo, formado por 10 instrumentistas, interpreta sucessos da música internacional em versão big band e existe há 12 anos. Zé Rodrigo também faz parte da Monster Jam, banda de rock clássico, e contribui como padrinho com o projeto paralelo Wild Child, grupo de hard rock, formado em 2006.
CAMAROTE PEPSI® REÚNE CELEBRIDADES NO FESTIVAL DE VERÃO DE SALVADOR
Curitiba, 26/01/2011 - Na primeira noite do Festival de Verão, o camarotePEPSI® foi o ponto de encontro dos famosos que conferiram os shows de Cláudia Leitte, Eva, James Blunt, Jorge e Matheus, entre outros. Celebridades como Ellen Roche, Rafael Zulu, Thiago Gagliasso, Popó, Tuca Fernandes e Gusttavo Lima foram alguns dos nomes que curtiram as atrações do Festival de Verão no camarote PEPSI® . A atriz Ellen Roche fez sua estréia no evento e confessou que sempre teve muita vontade de viajar à Bahia exclusivamente para curtir os shows do Festival de Verão. A loira confessou que está a mil por hora para encarar o Carnaval, quando deve desfilar para duas escolas de samba. O cantor Tuca Fernandes também prestigiou o espaço depois de cantar ao lado de Cláudia Leitte. Gustavo Lima não ficou de fora e enlouqueceu as fãs do camarotePEPSI®,que tiraram muitas fotos com o cantor.
A PEPSI®, marca da PepsiCo, que também é dona das marcas RUFFLES®, KERO COCO® e H2OH!®, está presente pelo 9º ano consecutivo no Festival de Verão de Salvador.
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-- Paranaenses por detrás das câmeras
O curitibano Igor Bonatto e a Marker Produções, também da capital paranaense, marcam presença no circuito nacional de cinema.
Curitiba, 12 de janeiro de 2012 – Motivo de orgulho para os paranaenses, o curitibano Igor Bonatto, jovem e promissor talento do cinema nacional e internacional, assina como escritor e diretor do curta-metragem DES., um filme que conta com a participação de grandes nomes do cinema e da moda, com previsão de estréia em maio de 2012, no Festival de Cannes. Nesta semana, Bonatto dirige às gravações do filme em São Paulo, acompanhado de outra presença paranaense, a Marker Produções – produtora de vídeos curitibana – que participará como apoiadora das filmagens e operação de câmeras subaquáticas.
O curta revela uma visão intimista do cotidiano das modelos e apresenta em seu elenco nomes como Bruno Gagliasso, Laura Neiva, Camila Finn e Rodrigo Capella. Além disso, o filme conta com prestigiada equipe da cena cinematográfica mundial como sonoridade de Antonio Pinto (vencedor do prêmio ASCAP e indicado ao Globo de Ouro pelo longa Amor nos Tempos do Cólera); produção de Hank Levine (indicado ao Oscar porCidade de Deus e premiado em influentes festivais de cinema como o Berlinale e Sundance pelo documentário Lixo Extraordinário, ao qual também rendeu indicação ao Oscar); e edição de Daniel Rezende (indicado ao Oscar por Cidade de Deus e com uma vasta lista de filmes editados como Diários de Motocicleta, Água Negra, Tropa de Elite 1 e 2). Destaque, também, para a participação do estilista Alexandre Herchcovitch, ícone da moda dentro e fora do país, responsável pelo design de figurino do filme.
Sobre Igor Bonatto
Igor nasceu em Curitiba e aos 7 anos de idade foi morar com a família em Paris - onde se apaixonou por literatura, artes finas e cinema. Desde então estudou as artes como pode até que, aos 16 anos de idade, ingressou no Ensino Superior. Morou em Toronto e Vancouver por 3 anos, onde se formou em artes pela Ontario College of Art and Design e cinema pela Vancouver Film School.
Com 20 anos de idade, Igor já fez 6 curta-metragens, com foco em direção e roteirização. Seu documentário The Paladin (2009) foi indicado ao Impact Awards. Sua dedicação e criatividade lhe renderam um diploma com grandes honras. Igor já escreveu mais de 15 curta-metragens (sendo alguns produzidos) e 5 longas em inglês e português.
Sobre a Marker Produções
Criada em 2011 pelo diretor de fotografia Henrique Araujo, formado em Produção de Filme e Vídeo pela Columbia Academy no Canadá, a Marker Produções é uma empresa curitibana com foco em produção de vídeos publicitários e cinematográficos. Com temas amplos, a produtora chegou a lançar vídeos nas áreas de luxo, moda, gastronomia, cultura, música, surf e esportes, construção civil, arquitetura e sustentabilidade, além de um curta-metragem.
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Mulheres com X no Teatro Regina Vogue
Grupo As Olívias se apresentam neste sábado e domingo em espetáculo com muito humor e improvisação
O Teatro Regina Vogue, localizado no segundo piso do Shopping Estação, recebe o espetáculo “Mulheres com X” nos próximos dias 28 (sábado) e 29 (domingo). O elenco, formado pelo quarteto feminino do grupo As Olívias, utilizam, sempre com muita improvisação, o humor rápido e inteligente. As cenas mostram o lado mais divertido do universo feminino, com situações que exploram a TPM, a maternidade, a mente inquieta e criativa das mulheres e, como não poderia deixar de ser, a relação com os homens. Entre os destaques do espetáculo, um divertido momento de bate-papo entre as atrizes, com temas sugeridos pela plateia, além de um workshop que ensina os homens a se comportarem no fatídico “dia seguinte” ao primeiro encontro. As atrizes Cristiane Wersom, Marianna Armellini, Renata Augusto e Sheila Friedhofer formam o grupo As Olívias que levou seu humor para o teatro, a internet e a televisão.
Serviço:
“Mulheres com X” Data: 28 e 29 de janeiro de 2012
Horário: Sábado às 21h e domingo às 20h
Classificação: 14 anos
Gênero: Comédia
Duração aproximada: 50 min
Ingressos: Entrada Franca - Cada pessoa poderá retirar no máximo dois ingressos na bilheteria do teatro, somente 1 hora antes do espetáculo. Os ingressos são limitados à lotação do teatro e sua distribuição não será antecipada.
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Teatro Regina Vogue - (41) 2101-8292
Shopping Estação
Av. Sete de Setembro, 2775 Rebouças
Curitiba/PR
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POR EMAIL RECEBIDO.
Ton Lisboa
Show de calouros: nova temporada no Oscar e Globo de Ouro
Recentemente visitei a exposição de Oswald de Andrade, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Da visita, uma frase que foi adesivada em letras garrafais na parede não me saiu mais da memória: “Não nascemos para saber. Nascemos para acreditar”. Apesar de não concordar plenamente com a afirmação porque acho que, mesmo na crença, há uma escolha racional por ela, um outro pensamento me ocorreu: o perigo da fé é que ela não pode ser questionada, ou corre-se o “perigo” de transformá-la em hipótese. Sendo assim, este artigo procura instaurar ao menos uma fissura em um dogma que a indústria do cinema norte-americano nos tem imposto como sendo o da “excelência artística”: a interpretação mimética dos atores.
Para iniciar, serão necessários dois parágrafos de retrospectiva histórica. O domínio do cinema norte-americano começa há quase 100 anos, durante a Primeira Guerra Mundial. É a partir deste momento que os primeiros estúdios são criados e a produção de filmes é transformada em uma espécie de linha de montagem de uma fábrica que segue fórmulas e padrões visando maximizar os lucros. Roteiros lineares, personagens carismáticos, histórias que pareçam reais, clara distinção entre o bem e o mal e mensagens edificantes são algumas das peças que não podiam (e até hoje não podem) faltar nesta engrenagem.
No entanto, no final da década de 20, esta indústria toma duas iniciativas que iriam dar credibilidade ao seu automatismo criativo: em 1927 ela cria a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (uma Academia que não tem nada de acadêmica e é, antes de mais nada, pragmática, constituída por pessoas que fazem cinema e técnicos em sua grande maioria) e, em 1929, surgem os prêmios de mérito, mais tarde conhecidos como Oscar, que vão fazer com que a suposta “excelência cinematográfica” surja no seio da própria indústria . Para isso, bastou um simples artifício (mas que é chamado de regra): “Para entrar na disputa, um filme deve ser de longa-metragem, com duração acima de 40 minutos. Deverá ser exibido publicamente em 35 mm, 70 mm ou em formato digital em uma sala comercial da cidade de Los Angeles antes da meia-noite de 31 de dezembro.” Num mercado altamente protecionista que encontrou um público avesso a legendas e ao experimentalismo estrangeiro a competição inicia, todos os anos, com francos favoritos.
Pode-se afirmar então que, a partir de 1929, os veículos de comunicação de massa que cobriam a cerimônia de premiação começaram a ensinar às massas o que é a “arte cinematográfica”. Inicialmente pelo rádio e pelos jornais e, a partir de 1953, pela televisão, o que se pode constatar é a construção de valores cinematográficos que são tão nobres quanto um comercial de sabão em pó. Um deles diz respeito à atuação. De tradição naturalista, o cinema hollywoodiano adotou como modelo um tipo de interpretação visível, técnico e objetivo: a que o ator/atriz se transforma em alguém ou transforma seu corpo para caracterizar um personagem. Já em 1930, George Arliss recebe o prêmio de melhor ator ao personificar o Primeiro-Ministro do Reino Unido Benjamin Disraeli. Em 1932, Charles Laughton venceu com Henrique VIII. Paul Muni é premiado, em 1936, por dar vida a Louis Pasteur e, no ano seguinte, foi indicado por sua interpretação de Emile Zola.
De Benjamin Disraeli até Virginia Woolf, de Nicole Kidman, passando pela Rainha Elizabeth, de Helen Mirren, ou ainda o ditador Idi Amim, de Forest Whitaker, a cantora Edith Piaf, de Marion Cottilard e o ativista Gandhi, de Ben Kingsley, todos esses personagens reais precisam de atores para alimentar um vício da indústria: as cinebiografias. Este gênero, que é tão bem produzido quanto folhetinesco, só se sustenta porque a fábrica de sonhos de Hollywood é especialista no que chamamos de “suspensão da descrença”, um momento em que a fé toma o lugar da razão e a ilusão adquire o status de “verdade documental”. Afinal de contas, se até mesmo Jayme Monjardim tomou “liberdades poéticas” ao contar a vida de sua mãe, Maysa, em uma minissérie, que dirá uma produção anglo-americana, sobre um líder africano e dirigida por um escocês (caso de O Último Rei da Escócia).
Em 1943, o Oscar ganha um concorrente, mas que é, antes de tudo, um aliado na transmissão de seus valores. Não por acaso recebe a alcunha de “Prévia do Oscar”. Trata-se do Globo de Ouro, concedido pela Imprensa Estrangeira de Hollywood. O fato é que a Imprensa Estrangeira só vem comprovar a hipótese que os estrangeiros foram muito aplicados nas lições ensinadas pelo mestre. Os filmes cinebiográficos se repetem em profusão em ambas as cerimônias, assim como a preferência pelo mimetismo. Na cerimônia de 2012 não foi diferente. A camaleoa Meryl Streep vence ao personificar Margareth Tatcher e Michelle Williams por dar vida à Marilyn Monroe. Este show de calouros, onde o melhor imitador é premiado, não parece cansar nem o público e nem a crítica.
Aliás, estatísticas apontam ainda uma outra mesmice que acabou sendo travestida por mérito: nenhum prêmio mundial tem tantos atores indicados múltiplas vezes como o Oscar e o Globo de Ouro. No caso da “recordista” Meryl Streep foram 17 indicações ao Oscar (2 vitórias) e, no Globo de Ouro, 25 indicações (8 vitórias). Num país, que é um dos que mais fazem filmes no mundo, não há hipóteses suficientes que justifiquem este monopólio. Que mundo circunscrito é esse que não é capaz de enxergar outras boas atrizes dentro e fora dos Estados Unidos? Se fôssemos fazer estudos comparativos, Streep seria 25 vezes melhor que Catherine Deneuve, que nunca foi indicada ao Globo de Ouro. Enfim, é um recorde absurdo que apenas faz sentido se acreditamos nele sem pensar.
Olhar é algo que se forma e, também, conforma. Inconscientemente, já incorporamos em nosso cotidiano expressões do tipo: “Aquela pessoa mentiu tão bem que merecia um Oscar”. No Troféu Imprensa, nosso prêmio da televisão, a estatueta tem os mesmos contornos. Também não nos supreendemos quando achamos que uma atuação “tem a cara do Oscar” e, de fato, acertamos. Nos cinemas e palcos brasileiros, vemos uma profusão de sósias de Renato Russo, Tim Maia, Elizeth Cardoso, Lula, Cazuza e Clarice Lispector serem aclamados. Dos 117 anos desde a invenção do cinema, a cerimônia do Oscar enfatizou por quase 8 décadas que o mimetismo é a excelência da interpretação. Este é o seu legado.
As indicações ao Oscar 2012 acabaram de sair e Meryl Streep recebeu sua 17ª indicação e, quase com certeza, ganhará seu 3º Oscar. A mídia irá se derramar em elogios ante esta “façanha” e o mundo irá se emocionar na cerimônia ao vivo quando ela (a)parecer nervosa no palco recebendo seu troféu. Algum comentarista vai lembrar que ela já superou Katharine Hepburn em indicações, mas ainda não a alcançou em vitórias, que são quatro. Com certeza ninguém dirá: Como pode um prêmio indicar uma mesma pessoa 17 vezes? Será que uma interpretação precisa de tantos artifícios técnicos para ser convincente? O ator italiano Marcello Mastroianni uma vez afirmou: “Eu não entendo porque os Americanos precisam sofrer tanto para viver um personagem. Eu apenas chego lá e atuo. É muito divertido. Não há sofrimento nisso”. Vivências diferentes, visões diferentes.
Se este texto tiver algum objetivo, que seja abalar um pouco a fé no “padrão hollywoodiano de qualidade artística”. Não para destruí-lo, porque já ele faz parte de nossa cultura, mas para, ao suscitar algum tipo de dúvida em relação a este formato padronizado, abrir espaço a novas experiências e interesses cinematográficos. A crença inabalável, Dom Quixote já nos ensinou, só nos faz tomar por gigantes o que, na verdade, são moinhos de vento.
Tom Lisboa é Mestre em Comunicação e Linguagens, autor do livro “Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta” e criador do Cineclube Contramão.
tomlisboa@terra.com.br
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As indicações ao Oscar 2012 acabaram de sair e Meryl Streep recebeu sua 17ª indicação e, quase com certeza, ganhará seu 3º Oscar |