Mostrando postagens com marcador web10anos.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador web10anos.. Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de julho de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ REJEIÇÃO

                         
REJEIÇÃO

Rejeitar o outro é rejeitar uma parte de si mesmo
É reconhecer que o outro tem o que nunca se terá e revestido de rejeição a inveja fala mais alto e grita calada dentro de si mesmo.
Rejeitar o outro é sinal de incompetência afetiva para demonstrar a admiração muitas vezes.
Rejeitar é quase um amar do avesso.
Rejeição é frustação de ego imaturo.
Rejeição é diferente da indiferença.
A indiferença é a resolução do fim de uma relação, a rejeição é a manutenção da mesma por meios quase doentios, e uma necessidade extremada de manter o vínculo.
É um processo quase egoíco, aonde se mantém a relação sozinho.
Quem rejeita alimenta o outro dentro de si, e o rejeitado longe dessa visão, não raro, segue a vida e constrói novos caminhos e ao longo deles forma outros pares gratificantes, enquanto o rejeitador se torna refém de si mesmo daquilo que nunca conseguirá ser... ou ter...

sábado, 13 de junho de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ MOCINHAS...

MOCINHAS...
image.jpeg
" Você está parecendo uma mocinha". " Parabéns você emagreceu ". " Nossa nem parece que já é mamãe ".
 Essas colocações são feitas para as mulheres, e o contrário nunca é visto : " Você está parecendo um mocinho, parabéns emagreceu", ou " nem parece que é pai ". Esse contexto faz parte de uma cultura machista que inconscientemente alimenta e retroalimenta o culto ao corpo feminino. Os homens não se apercebem disso e as mulheres se tornam vítimas de um sistema muito arcaico aonde a mulher estava mais para objeto do que para gente. E a roda vai aumentando sem parar, as mulheres cada vez mais preocupadas com o corpo e os homens mais disputados feito peças raras.
Houve um tempo em que as mulheres não tinham voz ativa, até por conta de falta de ciência o suficiente para liberta-las, ficavam reféns de uma biologia aonde a menstruação e gravidez a mantinham sob a tutela dos homens....ao menstruar poderiam engravidar a revelia uma vez que não havia contraceptivos, a não ser a própria natureza. Os homens libertos dessa condição tinham mais liberdade de ir e vir até porque o teste de DNA também não existia, e caso tivessem algum filho fora do casamento, poderiam passar uma vida inteira sem saber ou precisar assumir. Hoje a mulher ganhou sua independência, sua opção em relação ao exercício de  sua sexualidade e gravidez desejada ou não, ( com algumas exceções em alguns lugares ) mas mesmo assim o ranço desse passado não tão distante permanece e faz com que a própria mulher ao se deparar com outra faça as citações acima. Um inconsciente coletivo feminino paira no ar e todas as mulheres sonham em permanecer " mocinhas " por mais que já sejam e atuem como grandes mulheres, contribuindo para a sociedade como um todo, para a família e para si mesmas ! 

sábado, 4 de abril de 2015

Na Escrita com Mariângela Salomão \ " e foram felizes para sempre "

image.jpeg" e foram felizes para sempre "

Frase feita, finalizadora das estórias amorosas, e sonho consumista dos amantes, especialmente do público feminino. A questão a ser repensada é o que é o " para sempre ". O tempo é finito e viver sem essa percepção é suicídio emocional. Viver com qualidade e com o intuito de crescer em qualquer relacionamento deve ser o objetivo de qualquer relacionamento. E a partir dessa consciência qualquer tempo é válido, uma vez que o que foi vivido, absorvido, ficará imprimido na essência do eu, e é nele que reside o arquivo da memória afetiva que se retro alimenta... Finais felizes são os que existem mesmo quando acabam...!

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Performance ‘O Narrador’ estreia no Festival 2015

Performance ‘O Narrador’ estreia no Festival de Curitiba
Estreando nesta sexta-feira, dia 3 abril, a Ave Lola Espaço de Criação recebe, às 20h, a companhia carioca Teatro Inominável, para estreia de ‘O Narrador’, no Festival de Curitiba. Durante a performance, o ator e diretor Diogo Liberano compartilha com o público vivências próprias, todas relacionadas  a morte de parentes e amigos, provocando um olhar novo sobre a vida. Além de amanhã (3), o Narrador se apresenta na Ave Lola Espaço de Criação nos dias 4 e 5 de abril, às 18h.

Serviço:

Mostra Ave Lola – O Narrador
Local: Rua Portugal 339 – Espaço Ave Lola de Criação
Data: 3, 4 e 5 de abril
Horário: dia 3, às 20h | dia 4 e 5, às 18h