INSÔNIA
Devolva-me, ó dama da noite,
O cálice do sono que de mim roubaste.
Por que me obrigas a dançar incansavelmente?
Não te importas com os afazeres do meu dia?
Ó dama da noite, por que permites que a angústia me sufoque,
Que minha garganta seque, sem provar do cálice do sono?