ANO ELEITORAL E A VENDA DE VOTOS...
Um dos maiores problemas da sociedade são os veículos de comunicação, boa parte da mídia objetiva manipular o cidadão com programas de baixo nível como os realities shows e as novelas. As músicas de péssima qualidade que a mídia empurra de goela e ouvidos abaixo. Aliás, os olhos que veem, os ouvidos que escuta e a boca que fala contamina o resto do corpo. A mente fechada trás consequências desastrosas. A mente, assim como o paraquedas deve estar sempre aberta.
O cidadão politizado pensa na coletividade, no bem comum, o alienado pensa em resolver seus problemas. O tempo é propício, a temporada de compra e venda está aberta, sempre haverá alguém disposto a negociar, quem perder que tome nota.
Mercadoria boa e barata se encontra em várias esquinas, os presentes variam dos mais bizarros possíveis, óculos fundo de garrafa, prótese, vaso sanitário (parecido com a urna eletrônica), cimento e bujão... É o valor de algumas pessoas desinformadas, ou não, algumas gananciosas vale um pouco mais, já vende a boiada toda.
O resultado é desastroso, o que vemos é arrogância. Funcionária sendo demitida, merenda escolar desviada, gente morrendo nos leitos dos hospitais, frutos da irresponsabilidade recíproca entre eleitor versus candidato. Os candidatos que deveriam exercer as suas atribuições esquecem do povo, também com razão óbvias pois o assistencialismo e pede-pede faz medo, são quatro anos ininterruptos para pagar conta de luz, água e afins. Enquanto isso, o cidadão politizado pensa no futuro, num governo transparente e numa sociedade participativa, está longe deste patamar, mas que ama cuida.
Queira o bem de todos os nossos candidatos, não os exponha a perda de mandato, a Lei 9.840 é implacável, se pego em flagrante também prejudica tanto o eleitor quanto o candidato, sem contar que as tecnologias multimídias, os celulares transmitem para o mundo a pouca vergonha de uma atividade ilícita chamada compra de votos. Estamos juntos nesta luta por um país melhor voto não tem preço, tem consequência!
César Prevedello