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quinta-feira, 13 de julho de 2023

Por Ricardo Marajó

 INSÔNIA





Devolva-me, ó dama da noite,
O cálice do sono que de mim roubaste.
Por que me obrigas a dançar incansavelmente?
Não te importas com os afazeres do meu dia?

Ó dama da noite, por que permites que a angústia me sufoque,
Que minha garganta seque, sem provar do cálice do sono?

terça-feira, 27 de junho de 2023

O Poeta e o Palhaço.

 

Ricardo Marajó (Poema e Imagem)


O Poeta e o Palhaço



Sou poeta, sou palhaço.
Alguém com o coração fragmentado,
pedaços de gritos em papel rabiscado,
Palavras ao vento, no ar espalhado.

Sou ouvido, antes de ser voz,
Traduzo em versos o sentimento.
Às vezes choro, às vezes rio,
Enxergo a vida em desalinho
Sou o eco da humanidade,
Dando voz à sua diversidade.
Busco no caos da sociedade
Motivo para rir sem vaidade
E chorar se tiver vontade.