POLITICA
Vão-se os anéis,
ficam os dedos.
Esse provérbio,
de origem portuguesa, mostra o quanto é importante sermos desprendidos dos bens
materiais, das honras e glorias temporais, terrenas, de momento. Há pessoas
que, em determinadas situações, passam a acreditar que estarão sempre na "crista da onda". Mas não é bem
assim, tudo passa, tudo muda. E quando muda, muitas vezes num repente
inesperado por demais, os que se agarravam aos "anéis", se sentem perdidos, sem chão, ou sem rumo. Geram desconfortos,
más palavras, descontentamentos, já que largar certos ossos não é nada fácil.
Pois bem, os anéis de nosso Governador Beto Richa se foram com a guerra que
ocorreu em pleno ano de 2015 em praça pública no dia jamais esquecido de 29 de
Abril de 2015, o então Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná em
conjunto com o Secretário de Estado da Segurança Pública e da Educação, não
pertencem mais a atual gestão do tucano.
A troca de
Secretários e comandos junto ao alto escalão do Governo Estadual acaba por
gerar a retirada de todos os anéis que, por hora, nosso Governador tinha em
seus dedos, a mídia estadual e também internacional, não poupou em segundo
algum de lembrar e debater o massacre ocorrido para com os professores e
funcionários da educação do Paraná. A hora na política Paranaense atual é de
atenção e observação, novas estratégias devem ser analisadas pela equipe do
Governador Beto Richa, do contrário o teto é de vidro e se encontra em estado
de fragilidade nos dias que estamos.
Deve existem
dentro do Poder Executivo Estadual um canal humano e direto com a população
para maior aproximação do Governador, as novas ideias e desculpas (por que
não?) devem ser tratadas com muito diálogo por ambas as partes. Não estamos
mais em época de guerra ou ditatorial, pelo contrário, é um novo tempo, este de
diálogo e principalmente de paz! Vamos esperar que o Governador lembre-se das
suas palavras na campanha a reeleição ao Palácio Iguaçu, “o melhor ainda está
por vir”.