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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
sábado, 26 de setembro de 2015
Na escrita\ Com Mariângela Salomão \ MAUS HÁBITOS
MAUS HÁBITOS
Não se acostume :
Com café requentado.
Amor mal passado.
Mágoa acumulada.
Alma chateada.
Poeira no canto.
Falta de encanto.
Não se acostume :
Com vida morna.
Afeto que não torna.
Sapato apertado.
Frustação do passado.
Ferida aberta.
Maldade encoberta.
Não se acostume :
Com leite fora da geladeira.
Ovo torrando na frigideira.
Café com leite fraco.
Falta de abraço.
Janela escancarada.
E cara fechada.
Não se acostume :
Com café requentado.
Amor mal passado.
Mágoa acumulada.
Alma chateada.
Poeira no canto.
Falta de encanto.
Não se acostume :
Com vida morna.
Afeto que não torna.
Sapato apertado.
Frustação do passado.
Ferida aberta.
Maldade encoberta.
Não se acostume :
Com leite fora da geladeira.
Ovo torrando na frigideira.
Café com leite fraco.
Falta de abraço.
Janela escancarada.
E cara fechada.
sábado, 19 de setembro de 2015
Na escrita \ Por Mariângela Salomão \ O CASTELO DE MARIA
sábado, 12 de setembro de 2015
Na Escrita com Mariângela Salomão \ Gula de Viver
Gula de Viver
Seja guloso sem se afogar. Queira muito sem se perder. Seja você sempre sem extrapolar. Vivemos ainda sob o princípio do sacrifício imposto ( e com seu valor ) pelas religiões. Aprendemos a dividir ( que é a máxima da racionalidade humana necessária ), e para sobreviver temos que ser felizes. Conciliar esses pontos não é tarefa fácil mas se torna um exercício constante aos que querem, e quase todos querem, a felicidade. É óbvio que não se pode ter tudo, e ainda bem que é assim, pois somente por isso se estabelece a lei das escolhas, e são elas que definem e redefinem alguém ao longo de uma vida inteira ! No entanto, mesmo com essas questões vitais, podemos assim classificar, é preciso ser guloso e querer muito o que se quer, e não ser monolítico na vida. A gula se associa a curiosidade e multiplicidade de atividades dentro de um mesmo traço de personalidade...e a realização estará no exercício dessas atividades... Quanto mais recursos se tiver, mais equilíbrio se adquire.... A vida feito mesa posta em banquete oferece várias opções de satisfação, e experimenta-las sem lesar o outro é opção válida aos que tem ânsia e gula de viver !
domingo, 6 de setembro de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ AS NOVAS MÃES
AS NOVAS MÃES
Se até na década de 60 as mães não tinham a ciência e consciência da Psicologia à seu dispor e incorporadas ao manual de como educar de forma saudável emocionalmente seus filhos, as filhas dessas mães, filhas também das revoluções feministas, tiveram acesso à elas, reviram conceitos e padrões e reinventaram a educação. Passaram a se dedicar e olhar para os filhos num novo formato, talvez pela primeira vez, olharam de fato! Oportunizaram o ser e o estar junto com seus filhos com alegria descoberta... Aproveitaram a companhia deles enquanto pessoas saindo do papel de superioridade e distanciamento até então instituído. Possibilitaram que seus filhos falassem e fossem ouvidos. Se abaixaram para conversar com eles ficando na mesma altura. Democratizaram a educação. Humanizaram seus filhos os tornando seres mais pro ativos dentro do contexto familiar. Assim se tornaram ! As filhas dessas mães se tornaram mães e hoje de forma menos culposa, exercitam seus papel . Elas tem um olhar mais voltado para elas, e sem angústia de dividir seu tempo, tem atividades além da maternal com mais prazer que suas mães tiveram. Sem cargas de responsabilidade de mudar um mundo machista aonde as mulheres deveriam ser sómente mães . Ei-las ! Bonitas, arrumadas, indo em barzinhos, academias, viajando e exercendo a maternidade podendo dividir o olhar entre os filhos e o mundo. Puderam ter um olhar voltado para elas mesmas pelas mudanças que suas mães promoveram. Trabalham com mais serenidade, tem uma agenda mais flexível e não encaixada necessariamente com horários de seus filhos. Flexibilizaram a dinâmica familiar a reconceituando. Dessa forma criam filhas ( e filhos ) com maior leveza mas com a mesma responsabilidade de todas as boas mães independente de época !
sábado, 29 de agosto de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ ESCRAVO VIRTUAL
ESCRAVO VIRTUAL
Reconhecidamente a internet traz benefícios facilitando a interação entre as pessoas.A comunicação ganhou força em todos os níveis trazendo de forma positiva a otimização da informação em setores sociais, jornalísticos, afetivos, educacionais e judiciais entre outros. Como tudo que é novo requer um equilíbrio no uso de... Cena comum é alguém estar na fila do supermercado, ou dirigindo, ou até lado a lado na mesma cama se comunicando via rede social.A ansiedade da " última olhadinha " e principalmente da resposta imediata se estabeleceu. Redes sociais são recursos valiosos e se forem adaptados ao cotidiano serão de bom uso e proveito.Caso contrário poderão ser mais um agente de ansiedade gerando uma perda de energia desnecessária.Tanto quanto a televisão nos anos 60 deverá se ter um domínio sobre sua interferência na vida de todos." Brinquedos novos " para adultos são vistos como soluções para uma vida mais feliz...A internet tem um valor expressivo e colocá-la no lugar certo a deixará cumprir mais e mais seu papel.O cuidado é que ela não ocupe o lugar da interação interpessoal insubstituível.O contato ao vivo com o outro, o olho no olho, a palavra vista e não apenas lida enriquecem a relação criando vínculos mais efetivos.Algumas reflexões valem nesse processo relativamente novo, e entre elas a priorização das mensagens, posts, e adjacências assim como o tempo que irá se dedicar à toda essa fantástica ferramenta.Não se tornar um escravo virtual é um grande desafio frente ao aceno constante de uma possível compulsão latente.Tanto quanto jogos de baralho, cavalos, bebidas, e outros tantos vícios a internet pode se tornar um vício emocional como todos os outros.Não substituir a relação afetiva, familiar e social por ela é e será um desafio a ser vencido no momento e num futuro próximo, e também há de se tomar o cuidado necessário para não atrapalhar as funções de trabalho...Que a democracia virtual possa continuar reinando sem tornar ninguém um escravo dela...
sábado, 22 de agosto de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ FILHO
FILHO!!!
OUVIR O BARULHO DA PANELA DE PRESSÃO......
O ODOR DA COMIDA FRESQUINHA.....
O PREPARO DO ALIMENTO PARA O FILHO......
OUVIR O BARULHO DO CHUVEIRO......
O ODOR DO SABONETE.....
A HIGIENE PARA O FILHO.....
OUVIR O BARULHO DO ELEVADOR.....
A VOLTA DA CHAVE NA MAÇANETA.....
O CHEGAR DO FILHO.....
OUVIR O BARULHO DA PORTA FECHANDO.....
O APAGAR DA LUZ DO QUARTO.....
O DESCANSAR DO FILHO.....
UM FILHO É FAZER UM SONHO VIRAR REALIDADE TODOS OS DIAS.....
OS DIAS SE TORNAREM SONHOS.....
E A REALIDADE UM AMOR ETERNO INFINITAMENTE......
sábado, 15 de agosto de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ TOMBINHO \TOMBÃO
TOMBINHO/TOMBÃO
Se você cair de 1 metro de altura terá um tombinho, se cair de 5 metros terá um tombão...
Assim são as decepções da vida. Dependendo do tamanho de sua expectativa será o tamanho da sua decepção.
As pessoas inventam relações, criam situações imaginárias para serem felizes, querendo acreditar que assim o serão.
Esse é um mecanismo infantil chamado fantasia, que na vida adulta é preciso ser deixado de lado para ser verdadeiramente feliz. Não basta conhecer uma pessoa para ter a garantia da felicidade a dois, é preciso conviver e enfrentar varias situações juntos e só então ter o certificado de cumplicidade.
Cumplicidade essa que gera a tal felicidade tão almejada.
Há um ditado antigo que diz que é preciso comer um saco de sal juntos para ver se a relação dará certo.
Na verdade um pequeno saleiro já é suficiente, por que a vida está sempre apresentando situações a serem encaradas e o problema de um passa a ser de dois quando o vinculo existe .
Quem não come uma colher pequena, não comerá sequer o saleiro, e a vida sempre dá sinais disso, mas percebe-los nem sempre é fácil.
A dificuldade reside em ver o outro como realmente é, em aceita- lo, e mandar embora o inventado.
O sofrimento do término vem daí: desinventar!
E quanto maior foi a imaginação maior será a decepção, tanto quanto o tombo, que quanto mais alto mais dói!!!
Se você cair de 1 metro de altura terá um tombinho, se cair de 5 metros terá um tombão...
Assim são as decepções da vida. Dependendo do tamanho de sua expectativa será o tamanho da sua decepção.
As pessoas inventam relações, criam situações imaginárias para serem felizes, querendo acreditar que assim o serão.
Esse é um mecanismo infantil chamado fantasia, que na vida adulta é preciso ser deixado de lado para ser verdadeiramente feliz. Não basta conhecer uma pessoa para ter a garantia da felicidade a dois, é preciso conviver e enfrentar varias situações juntos e só então ter o certificado de cumplicidade.
Cumplicidade essa que gera a tal felicidade tão almejada.
Há um ditado antigo que diz que é preciso comer um saco de sal juntos para ver se a relação dará certo.
Na verdade um pequeno saleiro já é suficiente, por que a vida está sempre apresentando situações a serem encaradas e o problema de um passa a ser de dois quando o vinculo existe .
Quem não come uma colher pequena, não comerá sequer o saleiro, e a vida sempre dá sinais disso, mas percebe-los nem sempre é fácil.
A dificuldade reside em ver o outro como realmente é, em aceita- lo, e mandar embora o inventado.
O sofrimento do término vem daí: desinventar!
E quanto maior foi a imaginação maior será a decepção, tanto quanto o tombo, que quanto mais alto mais dói!!!
sábado, 8 de agosto de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ Assim nasceu um pai!
ASSIM NASCEU UM PAI! Era uma vez uma flor que queria ter uma florzinha... Assim o fez ! A partir de então ela precisava dispor de seu tempo para se dedicar à ela. Parou de passear tanto, de ficar horas usufruindo o vento em tempos de calor, e de ficar horas com os olhos fechados sem pensar em nada. Na medida que a florzinha foi crescendo os cuidados foram redobrados e se estendendo além do jardim pessoal... Dessa forma D.Flor resolveu dividir os cuidados com alguém de sua confiança e que tivesse o mesmo amor pela florzinha... Assim nasceu um pai ! A partir de então D.Flor pode voltar o olhar para ela novamente em espaços de tempo, aonde sabia que o pai cuidava de sua florzinha. O pai apresentou coretos e pequenos rios em jardins alheios, à sua florzinha, afinal sabia que o mundo era além do que sua mãe lhe ofertava... Assim cresceu a florzinha tendo o amor materno e paterno demonstrados em funções diferentes, mas com o mesmo objetivo: amar e cuidar...cuidar e amar para transformar aquela florzinha numa flor feliz, para que pudesse ter horas ociosas, sentir o vento e o sol e quando viesse a chuva ter a certeza de que seu pai a protegeria dela, pois esse era seu papel, o de um amor protecionista que só os pais tem... pois enquanto as mães se preparam para ter seus filhos na barriga ou coração, os pais preparam o mundo para recebe-los..
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sábado, 1 de agosto de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ PAI
PAI... Que todos os tipos de pai sejam homenageados: presentes, ausentes, vivos, falecidos, participativos, contribuidores, aproveitadores, adultos, adolescentes e até os infantilizados... Se nasce de uma mãe, mas se faz a passagem para o mundo através de um pai, consequentemente parte da formação do adulto será fruto dessa figura em qualquer formato. Pais redefinem vidas e até destinos em todas as áreas da vida de um filho, pois o papel de pai é único. Uma boa mãe, por melhor que seja não o substituirá, e tarefa fracassada se sucederá caso aconteça essa tentativa. Boas mães criam e educam bons filhos, mas a figura do pai se estabelecerá de alguma forma, uma vez que sócio e culturalmente ela existe, além da função biológica. Pais são modelos para os filhos, que os imitam ou os rejeitam, mas sempre modelos ( conscientes ou inconscientemente ). Tem um efeito diferente entre gêneros masculino ou feminino dos filhos, pela direção psíquica de um ou outro dentro de todo um contexto estabelecido muitas vezes, ou quase sempre, antes mesmo deles existirem. Cabe ao adulto reconhecer essa significância e resignificar se preciso for... Ficar com as qualidades e eliminar os defeitos para ser aquilo que se é, não menosprezando sua origem, mas apenas criando seu próprio formato de acordo com seu verdadeiro eu !
sábado, 25 de julho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ GRÁVIDOS
GRÁVIDOS A mulher ao engravidar entra num processo físico e psicológico para receber seu filho. Mudanças físicas acontecem para a formação do nenê, e juntamente com elas mudanças psicológicas para dar a condição dessa mãe receber seu filho. Psicologicamente um estado regressivo se instala e ao completar os 9 meses a mãe está completamente preparada para recebe-lo. É isso que permite falar em tom carinhoso, no diminutivo, numa linguagem infantilizada e se inteirar do universo infantil entre outras coisas quando está frente a frente com seu filho . O pai também regride de uma forma não tão perceptível mas alguma mudança ele faz: deixa a barba crescer, corta o cabelo, quer mudar de emprego etc. Também é por conta do processo regressivo que a gravidez sugere. Processo esse necessário e até saudável. Mesmo pais adotivos passam por isso frente a espera do nenê. Com o passar do tempo, com o crescimento do filho, os pais voltam ao estado adulto, pois é somente na gestação a necessidade da regressão. Pessoas com capacidade afetiva engravidam juntas.... Todos os pares.... E essa é a verdadeira preparação do ninho... Preparar na barriga, na casa e no coração ... e esse independente do sexo engravida e engorda acolhendo o filho que está por chegar!!!
sábado, 18 de julho de 2015
Na Escrita com Mariângela Salomão \ Educação Sexual
sábado, 11 de julho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ Facebook
sábado, 4 de julho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ REJEIÇÃO
REJEIÇÃO
Rejeitar o outro é rejeitar uma parte de si mesmo
É reconhecer que o outro tem o que nunca se terá e revestido de rejeição a inveja fala mais alto e grita calada dentro de si mesmo.
Rejeitar o outro é sinal de incompetência afetiva para demonstrar a admiração muitas vezes.
Rejeitar é quase um amar do avesso.
Rejeição é frustação de ego imaturo.
Rejeição é diferente da indiferença.
A indiferença é a resolução do fim de uma relação, a rejeição é a manutenção da mesma por meios quase doentios, e uma necessidade extremada de manter o vínculo.
É um processo quase egoíco, aonde se mantém a relação sozinho.
domingo, 28 de junho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ " ORIENTAÇÃO SEXUAL "
domingo, 21 de junho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ Futebol x Homens
Na escrita
sábado, 13 de junho de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ MOCINHAS...
MOCINHAS...
" Você está parecendo uma mocinha". " Parabéns você emagreceu ". " Nossa nem parece que já é mamãe ".
Essas colocações são feitas para as mulheres, e o contrário nunca é visto : " Você está parecendo um mocinho, parabéns emagreceu", ou " nem parece que é pai ". Esse contexto faz parte de uma cultura machista que inconscientemente alimenta e retroalimenta o culto ao corpo feminino. Os homens não se apercebem disso e as mulheres se tornam vítimas de um sistema muito arcaico aonde a mulher estava mais para objeto do que para gente. E a roda vai aumentando sem parar, as mulheres cada vez mais preocupadas com o corpo e os homens mais disputados feito peças raras.
Houve um tempo em que as mulheres não tinham voz ativa, até por conta de falta de ciência o suficiente para liberta-las, ficavam reféns de uma biologia aonde a menstruação e gravidez a mantinham sob a tutela dos homens....ao menstruar poderiam engravidar a revelia uma vez que não havia contraceptivos, a não ser a própria natureza. Os homens libertos dessa condição tinham mais liberdade de ir e vir até porque o teste de DNA também não existia, e caso tivessem algum filho fora do casamento, poderiam passar uma vida inteira sem saber ou precisar assumir. Hoje a mulher ganhou sua independência, sua opção em relação ao exercício de sua sexualidade e gravidez desejada ou não, ( com algumas exceções em alguns lugares ) mas mesmo assim o ranço desse passado não tão distante permanece e faz com que a própria mulher ao se deparar com outra faça as citações acima. Um inconsciente coletivo feminino paira no ar e todas as mulheres sonham em permanecer " mocinhas " por mais que já sejam e atuem como grandes mulheres, contribuindo para a sociedade como um todo, para a família e para si mesmas !
sábado, 6 de junho de 2015
Na escrita com Mariangela Salomão \ DISCUTINDO A SEXUALIDADE ALHEIA
sábado, 30 de maio de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ Amor Patológico
Amor Patológico
Amor patológico até é amor...só que doente. Amor patológico é visar apenas seu próprio interesse sem se preocupar com o bem estar do outro... É invejar ao invés de admirar. É querer ter posse conforme lhe convém e precisar dominar a vida do outro para sua necessidade egoica, que não raro é a maior parte do tempo. É colocar no outro todas as expectativas de vida e felicidade e quase viver somente para isso. É ter uma visão limitada e fazer de seu próprio umbigo o centro do mundo. É não aceitar recusa, nem deixar para amanhã, nem saber esperar. É se sentir dono do outro, de sua vida, mente e corpo. É pressupor pensamento alheio e sempre voltado para a patologia. É uma convivência cansativa, estressante e negativa aonde o patológico tenta sugar o tempo todo a energia de quem ( supostamente ) ama... Amor patológico é um amor egoísta aonde se elege o outro como depositário de toda frustração, insatisfação e complexos adquiridos... Um esgotamento sem fim na tentativa de equilibrar o próprio eu no outro... Tarefa impossível uma vez que a identidade não se encontra em lugar algum fora de si mesmo, e por mais que não se aceite esse lugar é o único que existe : dentro de si !
sábado, 16 de maio de 2015
Na escrita com Mariângela Salomão \ QUANDO ME FIZ MÃE
QUANDO ME FIZ MÃEMe fiz mãe quando soube que estava gravida, ou revendo a história, nos momentos fugazes em que com namoradinhos da juventude, falava sobre os nomes dos filhos que teríamos...ou ainda quando pensava no numero de filhos....
Me fiz mãe, quando veio a primeira menstruação e com ela a consciência do gerar.
Me fiz mãe todas as vezes em que não tive pessoas ao lado quando entendia que delas precisava....fui me tornando mãe de mim mesma. Me fiz mãe sem saber como seria meu filho....mas sabia que seria... Me fiz mãe todas as vezes que amei várias crianças que passaram em minha vida e por não serem meus filhos nem do coração, se foram embora...me fiz mãe a cada amanhecer e entardecer num lugar sem nada, olhando estrelas na noite, de forma quase vazia...Ali eu preparava um espaço e um descanso necessário para o futuro de uma mamãe preocupada, como devem ser todas as mães...Me fiz mãe de fato quando peguei o resultado no laboratório...vi minha barriga crescer, não me preocupei com peso, meu corpo magro de 50 quilos foi para 80, e feito mágica, por duas vezes, esses 80 evaporaram...Fui me fazendo mãe mais e mais, a cada segundo direcionado ao amor maior e intransferível...todos os outros se substituem menos esse... As comidas e bebidas quase mudaram de gosto e com certeza a vida de sabor...Me fiz a cada dia, e continuo me fazendo mãe...sem rascunho ou borracha, ainda sob o efeito do dia das mães que foi só há alguns dias, mas para mim é sempre, porque me faço a cada amanhecer e anoitecer !
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