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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Natal do Palácio \ AS JANELAS IRÃO ABRIR EM 2016?

NATAL DO PALÁCIO AVENIDA – HSBC: AS JANELAS IRÃO ABRIR EM 2016?
Eis o começo do fim,,, foi impossível não se emocionar com as crianças cantando nas 110 janelas do Palácio Avenida. Um sentimento de alegria imensa e tristeza ao mesmo tempo, se misturaram com a pergunta que todos que ali estavam se faziam: será que em 2016 iremos poder contemplar novamente esse espetáculo que fez 25 anos? Difícil de responder a pergunta, ainda mais com uma espécie de despedida ocorrendo durante o espetáculo, isto é, as crianças do palco principal fizeram sua homenagem à maestrina do coral Sra. Dulce Primo, a qual ficou a frente do Natal do HSBC durante 21 anos.

Com a venda do Banco HSBC para o Banco Bradesco, infelizmente teremos essa incerteza durante certo tempo, até que a nova Diretoria Executiva do Bradesco venha a público e informe qual será o destino do Natal no Palácio Avenida. Porem me permita o questionamento, será que o Bradesco que comprou o HSBC por US$ 5,2 BILHÕES, não terá dinheiro em caixa para manter o Natal no Palácio Avenida?

O interessante é que pela primeira vez na história do espetáculo, friso 25 anos, crianças da Rede Pública Municipal de Educação estavam a cantar junto com as crianças das Casas Lares (ONGs de nossa capital). Acredito que essa ideia piloto poderia, caso o Bradesco venha a fechar as janelas do Palácio a milhões de pessoas no Natal, ser contemplada no orçamento educacional/cultural de nossa Prefeitura Municipal de Curitiba para que o Natal continue a ocorrer.

Justificar o repasse de recursos públicos para o ente privado que iria ser o complicado, ainda mais em nosso país de “trocas de favores”, pois se um Banco vem a ganhar tal incentivo, vocês imaginam que os demais Bancos iriam aplaudir tal incentivo ou iriam impetrar ações para também ganharem sua cota?

O grande imbróglio é que em nossa capital Paranaense nunca conseguimos manter uma tradição que fosse. 
Basta pensarmos na seguinte situação: ao receber um parente/amigo em nossa residência e ele nos perguntar sobre qual o prato típico que temos ou atividade folclórica, nossa resposta é apenas uma: não temos! O único evento que temos, ou tínhamos melhor dizendo, é o Natal no Palácio Avenida, uma tradição que podíamos dizer que era tipicamente curitibana.      

É meus caros amigos leitores, o futuro é incerto até mesmo para o Natal! Vamos rezar e torcer para que o povo brasileiro vote nas pessoas certas e nosso país mude de uma vez por todas!
Que venham as eleições de 2016 e as raposas velhas da política sumam de vez das Prefeituras e Câmaras Municipais de Vereadores.
César Prevedello

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Politica \ Cesar Prevedello

AS JANELAS DO PALÁCIO AVENIDA – O NATAL DO HSBC PODEM SE FECHAR!
 
Com o anúncio do encerramento das atividades do Banco HSBC no Brasil, em especial a agência sede brasileira localizada no Calçadão da Rua XV – o Palácio Avenida, eis que surge a maior dúvida acerca do Natal do HSBC, este nascido em 1991, por meio da filha do fundador do antigo Banco Bamerindus Avelino Vieira, dona Maria Christina de Andrade Vieira, falecida em 2011. Segundo Cristiane Santos, representante do Instituto Municipal de Turismo, o coral deste ano já está garantido, apesar dos rumores do Palácio Avenida fechar as janelas para toda a eternidade ao mundo.

O que mais temos que refletir neste momento, não é apenas números dos bilhões arrecadados pelo banco, quando em atividade em nosso país ou muito menos os milhões arrecadados pela Prefeitura Municipal de Curitiba por meio de tributos e impostos pagos pelo banco, mas sim, pensar profundamente nas crianças e lares beneficiados pelo Coral do Palácio Avenida, pois, por meio deste,350 crianças e adolescentes carentes, de 0 a 18 anos de idade são atendidas pelo Instituto HSBC Solidariedade. Elas formam 11 instituições de acolhimento em Curitiba e região metropolitana, que recebem ajuda do instituto com projetos educacionais e culturais, como a apresentação do coral de crianças no Palácio Avenida no Natal, que já virou referência do fim de ano em Curitiba.

A cidade de Curitiba não perde apenas um cartão postal Natal, mas sim, perde a sociedade como um todo que, deixa de amparar inúmeras crianças que se encontram em situação de risco familiar e precisam de projetos iguais a este, para retornar ao convívio normal em nossa “sociedade”. É rezarmos para que o novo comprador do HSBC deixe de pensar apenas em números a serem arrecadados de seus clientes e mantenha o Coral, pois caso contrário, cabe apenas a nós como sociedade e clientes quem sabe do novo “banco dono do Coral”, reivindicar por todos os meios possíveis a garantia de manutenção do Coral!

Se nós não pensarmos em todas essas crianças que fazem nossa alegria no Natal ao abrir as janelas do Palácio Avenida e cantar, podemos esperar com toda a certeza, que cada janela fechada irá ser um sonho destruído no coração das crianças dessas Casas Lares que residem, pois sonhos serão trocados pela ganância da sociedade econômica em apenas faturar cada dia mais, sem pensar no Ser Humano.      
 
César Prevedello 

domingo, 30 de novembro de 2014

Politica \ Por Cesar Prevedello \ Especial de Natal




Politica  Por Cesar Prevedello \Especial de Natal

Photo Waldo Rafael \Natal HSBC 2014 \ Contemporaneidade no foco.


Cantando o Natal – Natal do HSBC 2014

Eis que no dia 28 de Novembro de 2014 exatamente as 20h15 as janelas do Palácio Avenida se abrem com cerca de 100 crianças ao total e tais, como no passar desses mais de 20 anos de espetáculo, cantam e encantam o público curitibano e seus visitantes. Acredito que o amigo leitor que aqui me acompanha esteja pensando: “Mas o que tem em comum o Natal do HSBC com política?” e diretamente lhes respondo: “Tudo.”.
O Natal do Banco HSBC é patrocinado por tal instituição financeira por meio da Lei Federal nº 8.313 de 1991, lei esta que, institui políticas públicas para a cultura nacional, como o PRONAC – Programa Nacional de Apoio à Cultura. Tal lei é conhecida por Lei Rouanet, em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, Secretário de Cultura de quando a lei foi criada. Sendo assim, por meio da Lei Rouanet, o HSBC fica legalmente permitido a se beneficiar da dedução fiscal de 4% do imposto de renda da pessoa jurídica, a qual investe em projetos culturais, sendo neste caso em tela, o Natal do Palácio Avenida.
Entretanto temos que nos perguntar: “caso não existisse a Lei Rouanet, o Banco HSBC iria mesmo assim, realizar tal espetáculo?” Sinceramente quem lhes escreve torce para que sim, pois não posso acreditar que uma instituição, seja ela financeira ou não, realize um evento de tal porte apenas e simplesmente para atrair clientes ou manter uma política de marketing em favor próprio, sem pensar nas crianças que ali estão e nas tantas outras que estão nas Casas Lares à espera de uma nova família.
Jamais, friso, jamais podemos esquecer dessas crianças* que fazem nossa alegria em tais espetáculos de Natal, pois no decorrer dos outros meses que passam, elas ficam sem poder ter contato com essa alegria momentânea que temos entre o Natal e o Ano Novo, pois nossas vidas seguem normalmente, mas e as delas?
Existem estas e milhares de outras crianças na espera de adoção, assim sendo, temos que agradecer, às vezes, a atos políticos como a criação da Lei Rouanet, aprovada por nosso Congresso Nacional, a qual permite essa alegria de fazer parte do Natal do Palácio Avenida, uma forma de quando estão a nos “cantar o natal”, podem esquecer de todos os outros problemas, nem que seja durante os 45 minutos de espetáculo.

*O coral reúne 100 crianças e jovens entre 7 e 16 anos atendidos pelo Programa HSBC Educação, que apoia 11 instituições de acolhimento de Curitiba e região metropolitana.






cesarprevedello@yahoo.com.br