POLITICA
Conseguimos quebrar
o inquebrável?
A palavra da vez em nosso Estado do Paraná é apenas uma,
greve! Greve dos professores da rede estadual de ensino, greve de funcionários
do DETRAN, greve por meio de manifestação de caminhoneiros que param em alguns
pontos pelas estradas do Paraná, enfim, uma greve seguida da outra. E assim me
pergunto: “se Governador eu fosse, conseguiria contornar tais greves? Iria
administrar bem o dinheiro público?” Impossível conseguir responder a tal
pergunta sem ser o Chefe do Poder Executivo Estadual, apena e exclusivamente o
Governador Beto Richa poderia nos responder com precisão tais perguntas e
dúvidas que nos vem à mente nessa crise grevista que nosso estado vem
enfrentando a mais de duas semanas consecutivas. Apenas nos resta refletir
acerca das informações que correm a mídia, como por exemplo, constatar que das 27
unidades da federação, o Paraná teve o maior aumento de receita corrente
líquida (RCL) entre dezembro de 2010 e abril de 2014, no período, a RCL
paranaense cresceu de R$ 16,97 bilhões para R$ 26,46 bilhões.
Claro que, com o aumento da RCL,
tivemos em conjunto o aumento da contratação de funcionários e servidores
públicos, por meio de cargos em comissão, estatutários, terceirizados e
professores e apoiadores da educação por meio do PSS (Processo Seletivo
Simplificado), tais contratações são fatos importantes em nossa análise, pois o
maior gasto do Governo do Estado é com pessoal, e por assim ser, temos que
concordar que manter a máquina estadual em perfeito funcionamento não é uma
tarefa para qualquer Governador e seus Secretários de Estado.
Porem a pergunta que não quer
calar e esta na boca do povo é saber como foi possível quebrar o inquebrável,
pois raro eram as pessoas que um dia pensaram que a máquina pública, forte e
robusta, apenas arrecadando e pouco gastando, poderia um dia chegar a quebrar,
quem pode imaginar que o ente público poderia ficar “negativado na praça”, que
não teria dinheiro suficiente em caixa para pagar suas contas em geral? É meus
amigos leitores, os tempos são outros, nada de Sol e céu azul, mas sim de
temerosas tempestades a surgirem ao nosso horizonte.
No mais, tudo corre como sempre, o
Município, Estado e a União, arrecadam tenebrosos impostos a custas do suor
alheio.
cesarprevedello@yahoo.com.br