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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Artigo.

 Saúde mental: um convite à mudança

*Gilson Molinari

Será que somos capazes de olhar para a nossa essência? Capazes de enxugar nossas necessidades em vez de continuar agregando mais e mais demandas? Sentimos a obrigação de explicar tudo a partir do mundo externo, pela perspectiva de sempre se manifestar para que o outro nos veja ou nos entenda. E, com certeza, esse peso fica maior quando não sabemos lidar com as situações e os desafios diários.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

ARTIGO

 Educação e cidadania: pilares para futuro sustentável

POR *Antoninho Caron

Investir nas pessoas no tempo presente é um princípio básico e pode ser uma das maneiras mais efetivas de garantir um futuro mais sustentável. Cuidar, renovar, conservar a natureza é crucial. Igualmente essencial é promover, valorizar, estimular e educar, garantindo o presente e construindo um futuro melhor para a juventude atual e os adultos de amanhã. Em uma sociedade em constante transformação, fica cada vez mais evidente a necessidade de olhar para o ser humano com a premissa da promoção da educação de qualidade. Não à toa, o tema figura como o quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um apelo global norteado pela Organização das Nações Unidas (ONU), visando ao alcance da Agenda 2030 e à construção de uma sociedade com mais prosperidade.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Artigo.

 


O que esperar de 2024

*Por Wilson Pedroso

@wilsinhopedroso

O ano de 2024 será marcado por eleições importantes em todo o mundo. Elas deverão imprimir um novo ritmo à dinâmica das relações políticas em diversas regiões do globo.

O Brasil realizará eleições municipais. Embora o pleito não signifique mudanças contundentes na esfera federal, o presidente Lula deverá se empenhar para eleger o maior número possível de prefeitos aliados, especialmente nas capitais e em cidades com mais de 200 mil eleitores, onde pode haver segundo turno. É esperado que ele adote medidas econômicas mais populares, que beneficiem as classes C, D e E, e que possam ser utilizadas nos discursos das campanhas.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Artigo.

 Dr Henrique Hollanda

Herança para os animais possível no Brasil?

Como deixar a sua herança para o seu animal mesmo sendo ilegal no Brasil.

Herança para os animais !

Com as novas gerações e a sociedade sempre em movimento, um número crescente de pessoas está escolhendo deixar parte de sua riqueza para seus amados animais de estimação. Isso demonstra a mudança de ponto de vista quanto aos pets, cada vez mais próximos do amor incondicional que se tem por um filho.

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Artigo

 A Força da Ancestralidade. 

Sábado, dia 13, é relembrado o Dia da Abolição da escravatura, que completa 135 anos. Para esta data, o escritor Chico Fonseca traz uma reflexão sobre a ancestralidade do negro. 


*Chico Fonseca

Chegamos a Vila Verde no final da tarde. Era mês de abril, final dos anos 80. Fazia um friozinho gostoso. Depois de um dia inteiro dirigindo desde Lisboa, finalmente estávamos perto do nosso destino. No hotel, falei com a gerente sobre o motivo da nossa viagem: busca pela ancestralidade.

- E qual é a sua família? – perguntou-me a moça, muito educada.

- Fonseca. Tenho aqui uma lista com os nomes dos irmãos do meu avô.

- Deixe-me vêire, pediu-me, modulando a voz em delicioso sotaque de fado.

Concluímos que o avô dela era irmão do meu avô, ambos já falecidos. Apenas meia hora nos separava das nossas origens. Não deu para esperar o dia seguinte. Eu, minha mulher, minha irmã e meu cunhado deixamos o cansaço de lado e fomos assim mesmo, já começando a escurecer.

Na Freguesia de Paçô, entramos no primeiro bar, falamos sobre o motivo da nossa viagem e o nome da família. Um homem que estava ali perto ouviu nossa conversa e veio até nós. Era o marido de uma prima do meu pai. A partir daí foi tudo festa e emoção. Para nós e para eles. Tinham até fotos nossas, que a minha tia havia enviado nas suas correspondências.

Conhecermos vários parentes, estivemos no quarto onde o meu avô nasceu, em maio de 1888, mês e ano da Abolição, por coincidência. Tiramos fotos em frente à igrejinha onde ele foi batizado e onde também se casou com a minha avó.

Atravessamos o Atlântico, rodamos vários quilômetros. Quantos de nós já fizemos aventura semelhante? É a força da ancestralidade que nos move e nos faz sentir orgulho de sobrenomes, que muitas vezes são comuns, como o nosso. Mas é nosso, parte de uma cadeia de afetividades bem definida na linha do tempo. São os laços de família, bem apertados, bem identificados.

Tempos depois, já no Rio de Janeiro, li no jornal um artigo do Nei Lopes, compositor e estudioso das culturas africanas, em que ele observava que os afrodescendentes brasileiros não têm sobrenomes africanos, mas portugueses. É que os escravizados acabavam sendo identificados pelos nomes dos seus senhores, como um certificado de propriedade. E os seus descendentes têm que carregar esses sobrenomes pela vida afora. Como é que eu nunca tinha pensado nisso antes?

Os negros eram capturados em regiões diversas da África, com culturas, religiões e línguas diferentes, mas quando chegavam aqui viravam uma coisa só: mão de obra, sem passado, sem futuro, sem história. Misturados, apartados das suas famílias, vendidos separadamente dos filhos, mulheres, maridos, amigos.

Os seus nomes de origem eram trocados por outros, muitas vezes com requintes de crueldade, usando o mesmo nome do traficante que os vendeu.

Lembrei-me da minha viagem a Portugal. Talvez tão sofrido quanto a perda da liberdade seja a privação da ancestralidade.

Felizmente, muitos dos nossos irmãos afrodescendentes já perceberam que, agora que o sobrenome é seu, podem, com sua dignidade, fazer dele um motivo de orgulho e não de dor. Honrar esse sobrenome será uma homenagem aos seus antepassados e não aos senhores deles.

Conhecer um pouco da história ainda é o melhor caminho para compreender, respeitar e exercitar a empatia em relação aos nossos irmãos afrodescendentes.

 

*Chico Fonseca é escritor e arquiteto,
autor do livro “Amores, Marias, Marés”,
publicado pela Editora Pensamento

quarta-feira, 15 de março de 2023

ARTIGO

 ] Quiet quitting afeta empresa e colaborador, mas problema pode ser evitado já na seleção

Por Márcio Monson, CEO da Selecty

Se você, ou alguém no seu ambiente de trabalho, está agindo de modo a só fazer o básico, sem se envolver, auxiliar, propor nada além das tarefas obrigatórias, é provável que seja um caso de quiet quitting. A motivação do fenômeno varia conforme o perfil de cada colaborador, quando é (ou se torna) incompatível com as características da empresa.

terça-feira, 7 de março de 2023

ARTIGO

 

 Cuidar da carreira: uma jornada de construção




Por Denise Barbosa



Atuo com desenvolvimento humano e organizacional há quase 20 anos e o tema trilha/desenvolvimento de carreira é recorrente entre os profissionais. Seja nas organizações, como em projetos individuais de mentoria. Muitas vezes este tema está envolto por dúvidas, ansiedade e até insegurança independente de ser um jovem profissional ou um sênior.

Carreira é um tema que envolve várias dimensões: o presente, o futuro, as escolhas, os desejos, as necessidades financeiras, familiares e questões práticas da vida. É uma jornada de construção.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Internautas de Plantão.

 Tráfico humano e vidas falsas na internet


*Por Vanessa Silla

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2021), o Brasil registra a média de 200 desaparecidos por dia. Vale considerar algumas imprecisões, já que muitas pessoas não foram registradas por seus pais ou familiares. Naturalmente, a pandemia também acentuou o problema de identificação - até porque os pacientes nos hospitais eram numerosos e alguns foram incinerados. A situação piora na medida que a recessão formada por estes dois anos de confinamento agrava a vulnerabilidade, o desespero faz fila, e o tráfico humano, infelizmente, sabe atrair sonhos. 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

[ARTIGO]

 A importância da transformação digital na gestão das viagens corporativas

Por Marcelo Linhares, CEO da Onfly

CEO da Onfly

As viagens corporativas regressaram à esteira de crescimento após dois anos críticos de fronteiras fechadas, reflexos do isolamento social causado pela pandemia da covid-19, que forçou milhões de pessoas a ficarem trancadas em suas casas. 

Mas, agora, as projeções voltaram a ser otimistas, ao contrário do que Bill Gates previu no início da pandemia.

Globalmente, as viagens corporativas devem chegar a US$ 2 trilhões até 2028, com crescimento médio anual de 13,2%, conforme o relatório divulgado pela Valuates Reports, empresa de tendências do mercado.

No Brasil, o segmento faturou mais de R$ 1 bilhão no mês de maio deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP). No entanto, conforme a entidade, o alto custo do segmento impactou diretamente a recuperação do índice de viagens, que ficou 35% abaixo do registrado no mesmo período de 2019. Para a entender a importância do nosso país nesse mercado, segundo o GBTA, o Brasil é a oitava economia em gastos com viagens corporativas no mundo. 

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Artigo.

 

 

Polícia Civil à serviço da população paulista

Autor: Dario Elias Nassif, delegado de Polícia e secretário-geral da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP)

Há alguns dias, por volta de 4h30, um investigador da Polícia Civil paulista postava em sua rede social uma selfie tirada no elevador. Na legenda, algo sobre sair para trabalhar enquanto a cidade dormia. Ainda nas primeiras horas do dia, postava um vídeo curto de algumas viaturas em comboio, com a inscrição "missão cumprida". Pouco depois, em uma nova selfie, explicava sobre o orgulho de ser policial civil e ter libertado mais um refém de sequestro. O texto era simples e objetivo, "operação bem-sucedida, bandidos presos e vítima de volta à família".

sábado, 15 de agosto de 2015

Na escrita com Mariângela Salomão \ TOMBINHO \TOMBÃO

 TOMBINHO/TOMBÃO

 Se você cair de 1 metro de altura terá um tombinho, se cair de 5 metros terá um tombão... 
Assim são as decepções da vida. Dependendo do tamanho de sua expectativa será o tamanho da sua decepção. 
As pessoas inventam relações, criam situações imaginárias para serem felizes, querendo acreditar que assim o serão. 
Esse é um mecanismo infantil chamado fantasia, que na vida adulta é preciso ser deixado de lado para ser verdadeiramente feliz. Não basta conhecer uma pessoa para ter a garantia da felicidade a dois, é preciso conviver e enfrentar varias situações juntos e só então ter o certificado de cumplicidade. 
Cumplicidade essa que gera a tal felicidade tão almejada. 
Há um ditado antigo que diz que é preciso comer um saco de sal juntos para ver se a relação dará certo. 
Na verdade um pequeno saleiro já é suficiente, por que a vida está sempre apresentando situações a serem encaradas e o problema de um passa a ser de dois quando o vinculo existe . 
Quem não come uma colher pequena, não comerá sequer o saleiro, e a vida sempre dá sinais disso, mas percebe-los nem sempre é fácil.
A dificuldade reside em ver o outro como realmente é, em aceita- lo, e mandar embora o inventado. 
O sofrimento do término vem daí: desinventar! 
E quanto maior foi a imaginação maior será a decepção, tanto quanto o tombo, que quanto mais alto mais dói!!!

sábado, 18 de outubro de 2014

Na escrita com Mariângela Salomão

Num dia qualquer...             ( pedinte emocional )

Num dia qualquer você se depara com sua tristeza, e num primeiro momento quase não a reconhece... Parece uma estranha que sem querer esbarra na rua... Num ato simbólico de psicologia maximizada, lhe pede uma esmola como uma pedinte... Pedinte emocional é denominada após os 5 mts. de percepção... Você a reconhece e contra gosto admite que ela lhe acompanha há anos... Sem lhe dar a devida atenção ela perambulou no tempo de sua vida, e mesmo sem você lhe dar espaço, resistente sobreviveu... Ei-la à sua frente implorando sua atenção e sob forma de lágrimas ou desanimos escancarados em sua face, e se traduz como o antídoto da alegria... Quer ela dizer que você a valorize porque ela faz parte do seu crescimento e do que você se tornou... Feito árvore para frutificar e crescer as podas foram necessárias !

mariangelasalomao@hotmail.com

sábado, 2 de agosto de 2014

Na escrita com Mariangela Salomão


Das mentiras das saudades
Saudades é um sentimento que se tem ou terá....mas sobrevive num passado adormecido...
Saudades povoam versos e prosas, romances e verdades, e normalmente o sentimento está ligado à uma pessoa e um fato, ou só um ou outro.
Saudades de alguém especial, que marcou a vida, que marcou o coração quase que para sempre.
Enquanto existir vida a saudade permanecerá....e há de se interpretar vida psicológica além da física.
Falar da saudades do outro é quase uma mentira, pois ao falar do outro se fala de si mesmo, de momentos vividos juntos aonde provavelmente a melhor parte de seu eu ali estava, e quase que misturados um só sentimento existia....esse outro era você e você esse outro....então a saudades vai muito além do outro....é de si mesmo também....
mariangelasalomao@hotmail.com
Na escrita com Mariângela Salomão

sábado, 5 de julho de 2014

Coluna\ Na escrita com Mariangela Salomão

image.pngCasamento ... Uma viagem a dois 

O casamento é uma das melhores relações existentes, porém vale lembrar que casamentos felizes são construídos... Feito uma viagem aonde cada um traz uma bagagem e o uso delas vai ser certificado no decorrer da mesma ... Alguma coisa beneficiará os dois, outras serão totalmente inúteis e ainda muito a adquirir ... A " bagagem " foi adquirida no decorrer da vida de solteiro (a) através do histórico familiar e pessoal. Somado as experiências vividas implicando mágoas, decepções e desafetos, assim como desejos parcialmente realizados...  Na esperada " ultima viagem afetiva " essa bagagem toda precisa ser revista para não esperar que roupas usadas, justas e em desuso agora tenham serventia... Fantasioso seria imaginar que as malas viriam vazias, pois isso significaria não ter vivido nada, mas refazer as malas é preciso para construir uma relação, reciclando o que de fato é importante... Vida que segue, que atualiza, inicia e reinicia a cada parada... Tomar um fôlego e continuar rumo ao destino predestinado... que foi acordado entre os dois de forma consciente ou inconsciente ... O casamento é uma das melhores relações existentes, enquanto o desejo dessa viagem afetiva foi idêntico mesmo que por motivações diferentes ... Bilhete nas mãos ... Malas prontas ... Boa viagem !!!

mariangelasalomao@hotmail.com