DEPOIS DE ENCANTAR BERLIM E SER PREMIADO NA FRANÇA, A MELHOR MÃE DO MUNDO TERÁ SUA PRÈMIERE AMERICANA NO SAN FRANCISCO FILM FESTIVAL |
Seleção para o evento, que acontece entre 17 e 27 de abril, coloca o filme, que tem atuações elogiadas de Shirley Cruz e Seu Jorge, mais perto do Oscar |
Depois de emocionar a plateia do Festival de Berlim, onde fez sua estreia mundial, e sair premiado de dois festivais na França, “A MELHOR MÃE DO MUNDO”, dirigido por Anna Muylaert, e produzido pela +Galeria e Biônica Filmes, terá sua première americana na 68ª edição do San Francisco International Film Festival, na Califórnia, Estados Unidos. A sessão do longa, que acompanha a jornada de uma mãe e seus filhos pelas ruas de São Paulo depois de ser agredida pelo marido, está marcada para o próximo dia 19 de abril. Criado em 1957, o festival é um dos mais antigos do continente e uma das primeiras plataformas para apresentar à crítica e ao público norte-americanos filmes que, não raramente, ganham reconhecimento em premiações de fim de ano, entre elas o Oscar. A seleção de 2024 trouxe quatro longas que, meses depois, tiveram indicações ao prêmio da Academia: “Porcelain War”, “Quatro Paredes” e “Sugarcane” disputaram a categoria de melhor documentário e “Sing Sing”, que concorreu a 3 Oscars, entre eles melhor ator e roteiro adaptado. |
Com a inclusão no festival, “A MELHOR MÃE DO MUNDO” ganha a chance de ser analisado pela crítica e passar pelo primeiro teste com o público dos EUA, garantindo ao longa visibilidade na disputa pela vaga para representar o Brasil no Oscar de filme internacional em 2026. Do outro lado do Atlântico, o filme dirigido por Muylaert já recebeu aprovação em dois festivais franceses: no Festival de Cinema de Nice, ganhou o prêmio do público; e na 37ª edição do Festival CinéLatino Toulouse, foi eleito como o melhor filme de ficção pelo voto popular e ganhou ainda os prêmios Rail D'Oc e Cine+ Festival, que garante a compra do filme para a plataforma de streaming do Canal+. Estrelado por Shirley Cruz, de séries como “3%” e “Carcereiros”, ambas de 2018, e longas como “A Vida Invisível” (2019), o filme conta a história de Gal, mulher preta, catadora de materiais recicláveis, que troca a vida com um marido abusivo (Seu Jorge) pelas ruas de São Paulo ao lado dos filhos Rihanna (Rihanna Barbosa) e Benin (Benin Ayo). Quando passou pelo Festival de Berlim, “A MELHOR MÃE DO MUNDO” ganhou a atenção da crítica. Para a Variety, “é difícil não se comover tanto com situação específica quanto com o panorama mais amplo que o filme pinta dos direitos das mulheres marginalizadas no Brasil contemporâneo”. O texto elogia a performance “corajosa” de Shirley Cruz, dizendo que ela consegue unificar o drama pessoal e o retrato social que o filme apresenta. O site IonCinema concorda e afirma que o longa dá à protagonista “a oportunidade de brilhar”. Citando o interesse da diretora em explorar histórias protagonizadas por mães, o site Escribiendo Cine diz que, neste novo filme, “Muylaert leva sua perspectiva ainda mais longe, retratando a maternidade como um ato de resistência em um contexto de violência e desigualdade”. O San Francisco Film Festival acontece entre 17 e 27 de abril e a sessão de “A MELHOR MÃE DO MUNDO” será no sábado, dia 19. O filme é uma produção da Biônica Filmes com distribuição da +Galeria, que também assinou a coprodução junto com o grupo Telefilms. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para agosto de 2025. |
Sinopse Batalhadora e de personalidade solar, Gal ganha a vida como catadora de materiais recicláveis em São Paulo. Vítima de um relacionamento abusivo, ela decide prestar contra o marido Leandro, mas não encontra ajuda nem proteção. Determinada a dar uma nova vida e buscar um lugar seguro para criar os dois filhos pequenos, Gal decide abandonar a casa da família, levando as crianças na carroça com que trabalha. Para preservar os pequenos da dura realidade de não ter um teto, ela cria uma aventura imaginária pelas ruas da metrópole. |
Sobre Anna Muylaert Uma das mais reconhecidas cineastas brasileiras das últimas décadas, o primeiro trabalho de Anna Muylaert foi o curta "Rock Paulista" (1988), que dirigiu e escreveu, antes de ajudar a criar alguns dos mais icônicos programas infantis da TV no país, como "Mundo da Lua" (1991) e "Castelo Rá-Tim-Bum" (1995), ambos na TV Cultura; e "TV CRUJ" (1997), no SBT. No cinema, depois do celebrado curta "A Origem dos Bebês segundo Kiki Cavalcanti" (1995), estreou na direção de longas. O primeiro, "Durval Discos" (2002), ganhou 7 kikitos no Festival de Gramado, incluindo os prêmios de melhor filme na opinião do júri, da crítica e do público. "É Proibido Fumar" (2009) levou 8 troféus no Festival de Brasília e 5 no Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro, conquistando o título de melhor filme nas duas ocasiões. Com "Que Horas Ela Volta?" (2015), ganhou reconhecimento internacional. O filme estreou no Festival de Sundance, onde ganhou um prêmio especial do júri, e integrou a seleção do Festival de Berlim, recebendo o prêmio da audiência na seção Panorama. Ficou no Top 5 dos melhores filmes estrangeiros do ano para o National Board of Review, foi indicado na mesma categoria pelo Critics Choice e terminou como representante oficial do Brasil na disputa pelo Oscar. Venceu 7 prêmios Grande Otelo e foi eleito o filme do ano para a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que o incluiu na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Dirigiu também os longas "Chamada a Cobrar" (2012), "Mãe Só Há Uma" (2016), "Alvorada" (2022) e "O Clube das Mulheres de Negócios" (2024). Além de escrever todos os seus filmes, Anna Muylaert ajudou a roteirizar longas como "Desmundo" (2002), "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias" (2006) e "Xingu" (2011), entre outros. “A MELHOR MÃE DO MUNDO” é o oitavo longa-metragem dirigido por Anna Muylaert. |
Elenco Shirley Cruz ......………......... Gal Seu Jorge ........……………..... Leandro Rihanna Barbosa ............... Rihanna Benin Ayo ....…………........... Benin Luedji Luna ..……….............. Valdete Rejane Faria ....……….......... Munda Rubens Santos .….............. Anivaldo Kauezinho Rodrigues .... Valdo João Fellipe Felix ............. Neto Lourenço Mutarelli ..…... Reginaldo Ayomi Domenica ............ Adjane Katiuscia Canoro ............ Delegada Dexter .........………………..... Babu |
Ficha Técnica Direção: Anna Muylaert Roteiro: Anna Muylaert, com a colaboração de Grace Passô e Mariana Jaspe Produção: Tomás Darcyl, Ricardo Costianovsky, Clara Ramos, Bianca Villar, Karen Castanho, Gabriel Gurman, Fernando Fraiha e Anna Muylaert Produção Executiva: Deborah Nikaido e Anatalia Lyrio Fotografia: Lílis Soares Montagem: Fernando Stutz Direção de Arte: Maíra Mesquita Figurino: Nina Maria Maquiagem: Simone Souza Música: André Abujamra Ano e países de produção: Brasil/Argentina, 2025 Duração: 106 minutos Distribuição: +Galeria |
Sobre a+Galeria Empresa brasileira que atua no desenvolvimento, produção e distribuição de longas-metragens e séries nacionais, a +Galeria atua em parceria com as maiores produtoras do país. Em seu catálogo, estão filmes como "Papai é Pop" (2021), Caito Ortiz; "Fazendo Meu Filme" (2024), de Pedro Antonio; e Marco Antonio de Carvalho; "Vovó Ninja" (2024), de Bruno Barreto; e "Fé Para o Impossível" (2025), de Ernani Nunes. A +Galeria também é coprodutora e distribuidora de um case inédito no mercado cinematográfico brasileiro, os filmes "A Menina Que Matou Os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais" (ambos de 2021). Dirigidos por Mauricio Eça, os dois longas trazem pontos de vista diferentes sobre o caso von Richthofen. Em 2023, a trilogia sobre um dos crimes que mais chocaram o Brasil foi concluída com o lançamento de "A Menina Que Matou Os Pais – A Confissão". |
Sobre a Biônica Filmes Fundada em 2012 por Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho, a Biônica Filmes já produziu 4 séries e 18 filmes, que já levaram mais de 7 milhões de pessoas aos cinemas. O lançamento mais recente foi “Chico Bento e A Goiabeira Maraviosa”, adaptação do personagem criado por Mauricio de Sousa, que faturou mais de R$ 17 milhões nas bilheterias. Do universo do mestre das HQs, a produtora assinou também os longas “Turma da Mônica - Laços” (2019), “Turma da Mônica - Lições” (2021) e as séries “Turma da Mônica - A Série” (2022) e “Turma da Mônica: Origens” (2024). Os filmes da Biônica marcaram presença em mais de 100 festivais internacionais, como os de Toronto, San Sebastián, Roma, Estocolmo e o SXSW, ganhando mais de 70 prêmios. “Pedágio” (2023), de Carolina Markowicz, foi um dos mais laureados. Foram 28 prêmios fora do país, além dos troféus Grande Otelo nas categorias de melhor filme, direção e roteiro. |
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