Na data em que Leila Diniz completaria 85 anos, 25 de março, o Canal Brasil homenageia a atriz com uma maratona de filmes que revisitam sua história. Serão exibidos, a partir das 15h, o curta-metragem “Leila para Sempre Diniz”, de Mariza Leão e Sérgio Rezende, e os longas-metragens “Todas as Mulheres do Mundo”, de Domingos Oliveira; “Fome de Amor”, de Nelson Pereira dos Santos; “Mãos Vazias”, de Luiz Carlos Lacerda; “Já Que Ninguém Me Tira Pra Dançar”, de Ana Maria Magalhães, e “Leila Diniz”, de Luiz Carlos Lacerda.
A Maratona Leila Diniz abre com o curta “Leila para Sempre Diniz”. O documentário conta com depoimentos de Eli Diniz, Ana Maria Magalhães, Luiz Carlos Lacerda, Ruy Guerra, Domingos Oliveira, entre outros, que fizeram parte da vida da atriz, além de trechos de filmes em que atuou e que revelam sua personalidade e intimidade. Na sequência, no longa-metragem “Todas as Mulheres do Mundo”, Paulo (Paulo José) conhece Maria Alice (Leila Diniz) em uma festa e se apaixona por ela, mas Maria está noiva e prestes a se casar com Leopoldo (Ivan de Albuquerque).
Em “Fome de Amor”, Mariana (Irene Stefânia) e Felipe (Arduíno Colassanti) são casados e vivem em uma ilha, mas com a chegada do casal Ulla (Leila Diniz) e Alfredo (Paulo Porto), reviravoltas acontecem. “Mãos Vazias” retrata a história de uma mulher de origem burguesa que vive no interior de Minas Gerais e submissa ao marido. Ao perder o filho, se revolta contra os costumes tradicionais da sua região e entra em um processo de libertação e autoconhecimento. O documentário “Já Que Ninguém me Tira pra Dançar” mostra a vida e memórias da atriz Leila Diniz (1945-1972), reconhecida por romper barreiras em uma sociedade conservadora e por ser uma mulher à frente de seu tempo.
O longa-metragem que encerra a maratona é “Leila Diniz”, uma cinebiografia sobre a artista, interpretada por Louise Cardoso. O filme conta a história de vida de uma das atrizes brasileiras mais lendárias e explica como ela quebrou paradigmas da sociedade da época, até o dia de sua morte, com apenas 26 anos, em um trágico acidente aéreo ao voltar de uma premiação da Austrália.
Maratona Leila Diniz
Horário: Terça, dia 25/03, a partir das 15h
Leila para Sempre Diniz (1975) (10’)
Horário: Terça, dia 25/03, às 15h
Classificação: 10 anos
Direção: Mariza Leão e Sérgio Rezende
Sinopse: Com narração de Paulo José, o documentário reúne depoimentos de amigos, além de trechos dos longas em que atuou e filmes caseiros que descrevem a personalidade e revelam sua intimidade.
Todas as Mulheres do Mundo (1967) (90’)
Horário: Terça, dia 25/03, às 15h10
Classificação: 12 anos
Direção: Domingos Oliveira
Sinopse: O romance com a professora Maria Alice não sai da cabeça do bon vivant inveterado Paulo. Depois de conquistá-la, o namoro passa por períodos de turbulências, confidenciadas ao amigo Edu.
Fome de Amor (1967) (74’)
Horário: Terça, dia 25/03, às 16h45
Classificação: 14 anos
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Sinopse: Mariana e Felipe decidem ir morar na ilha que Felipe diz ser dele. Lá, encontram Ulla, esposa do verdadeiro proprietário da ilha, Alfredo. O encontro entre os casais faz surgir relações de ódio e sexo.
Mãos Vazias (1971) (90’)
Horário: Terça, dia 25/03, às 18h
Classificação: 14 anos
Direção: Luiz Carlos Lacerda
Sinopse: Após a morte do filho, uma mulher que vive numa pequena cidade do interior questiona as regras da sociedade local, mas na busca pela liberdade ela encontra a tragédia.
Já que Ninguém me Tira para Dançar (2021) (91')
Horário: Terça, dia 25/03, às 19h30
Direção: Ana Maria Magalhães
Classificação: Livre
Sinopse: Remasterizado a partir de sua versão original e inédita, o documentário é o registro de uma época e, acima de tudo, faz um resgate da participação na cultura brasileira da revolucionária atriz Leila Diniz (1945-1972).
Leila Diniz (1987) (101’)
Horário: Terça, dia 25/03, às 21h05
Direção: Luiz Carlos Lacerda
Classificação: 16 anos
Sinopse: Biografia da estrela lendária Leila Diniz (Louise Cardoso), nascida em 1945, filha de um casal de comunistas. Leila foi criada para ser única e indefinível. Causou escândalo e polêmica (teve vários namorados), quebrou tabus (surgiu grávida na praia) e brilhou como artista. Sempre provocando, foi diversas vezes presa pelo governo militar, que a considerava subversiva. Aos 26 anos, logo após ter tido uma filha, morreu num trágico acidente de avião quando voltava de um festival de cinema na Austrália, em 1972.
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