INDICADO AO OSCAR 2025, A LIEN TEM DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA DO ÍTALO-BRASILEIRO ANDREA GAVAZZI.![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoPQh2FyfTYEbuP5B_zG_VJZXN3OneZ1DFZBG6PAGyKC6k_WccSTRqB6u0OUBdJfhFkRcqAqQAMMUWBDWkbq-g7_Mle6eqtXHGekwzYmvoVRVQicpgIpAy_pj4Pbtzy-DbcIcurQxLfdBPvZvPIXJSr1l95E9NBzNUYVzlQD8ih3NK-J3ffynWs6sxvQg/w400-h299-rw/20250211_041419.gif) | Com um currículo de primeira , Andrea Gavazzi ja trabalhou no curta “Susana”, indicado ao célebre Festival de Sundance, no documentário “RISE”, com produção executiva de Darren Aronofsky, e claro em A LIEN, no qual colaborou com o produtor-executivo Adam McKay e com a dupla de diretores David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz.
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Produzido por Adam McKay, curta revela o quão cruel pode ser o processo de imigração nos Estados Unidos de Donald Trump |
São Paulo, fevereiro de 2025 - Indicado ao Oscar de Melhor Curta em Live-Action, A LIEN narra um drama mais atual do que nunca nos Estados Unidos do presidente Donald Trump: a história de um casal, formado por um homem imigrante e uma mulher americana, que, como muitas famílias, enfrentam o complicado processo para conseguir um green card.
Com fotografia assinada pelo ítalo-brasileiro Andrea Gavazzi, A LIEN retrata o que está além da burocracia e do escrutínio dos oficiais de imigração, já bastante intenso por si só. A produção evidencia o quão cruel e emocionalmente custoso pode ser para famílias como as dos protagonistas, que buscam apoio no sistema para permanecer juntos, mas se deparam com um cenário de vulnerabilidade, violência e solidão. |
“Meu desejo é que, em 30 anos, filmes como A LIEN não precisem mais ser feitos. Torço para que um dia um filme como o nosso seja considerado histórico, e não um registro atual”, explica Gavazzi, que se identifica com o drama familiar do curta. “Para mim, esse é um tema muito pessoal. Fui imigrante a vida inteira em vários países. Conheço muito bem a sensação de não saber onde você pertence.”
Nascido em São Paulo, Gavazzi passou a infância entre a vida rural no interior do estado e a energia caótica de Roma. Contudo, independente de onde estivesse, o cinema sempre foi sua âncora – algo que o acompanhou na adolescência, quando passou um ano no Sudeste Asiático, e mais tarde, quando decidiu se mudar para os Estados Unidos, comprometido com seu sonho de trabalhar na indústria cinematográfica.
Desde então, trabalhou no curta “Susana”, indicado ao célebre Festival de Sundance, no documentário “RISE”, com produção executiva de Darren Aronofsky, e claro em A LIEN, no qual colaborou com o produtor-executivo Adam McKay e com a dupla de diretores David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz.
“Achamos que A LIEN, como título, engloba o coração do filme de muitas maneiras”, afirma Gavazzi. “Quando pensamos em ‘liens’, isto é, no direito de possuir a propriedade de outra pessoa até que uma dívida seja quitada, o filme trata de processos burocráticos, de dívidas que são cobradas e pagas. É uma história sobre humanos que, no processo de imigração, são vistos como números, como basicamente propriedade”.
“Além disso, o fato de A LIEN ser um trocadilho com alien remete à separação, ao sentimento de ser “alienígena” em casa e à forma como falamos sobre imigrantes neste país”, conclui. |
Ficha Técnica Direção: David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz Produção: Rebecca Eskreis, Tara Sheffer Produção executiva: Adam McKay, William Martinez, Victoria Ratermanis Direção de fotografia: Andrea Gavazzi Figurino: Blair Maxwell Direção de arte: Megan Elizabeth Bell, Hallye Webb Elenco: Victoria Ratermanis, William Martinez, Koralyn Rivera |
Sobre Andrea Gavazzi Andrea Gavazzi é um diretor de fotografia ítalo-brasileiro, cuja vida foi uma interação constante de contrastes. Dividido entre o ritmo calmo da fazenda no Brasil e a energia implacável das ruas de Roma, sua infância foi um redemoinho de caos vibrante. Durante todo esse período, o cinema permaneceu sua âncora – um mundo para o qual ele podia escapar e encontrar sentido à bela desordem ao seu redor.
Movido pelo seu amor pela fotografia e por sua profunda curiosidade sobre o mundo, Andrea trabalhou extensivamente depois do ensino médio. Passar um ano vivendo no Sudeste Asiático teve um impacto profundo na sua visão artística, e foi lá, imerso em uma cultura completamente diferente, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos e se comprometer por inteiro ao cinema.
Essas experiências ricas de troca cultural criou uma base para seu amor pela fotografia e pela narrativa – na qual cada frame captura não só a cena, mas um trecho da sua jornada. Fluente em inglês, italiano, português e espanhol, seu background multicultural adiciona uma camada especial para seu trabalho, trazendo frescor e uma perspectiva global a tudo o que cria.
Agora, em Nova York e Los Angeles, ele filma tudo, desde longas, comerciais e clipes, constantemente se mudando e explorando novos cantos do mundo.
Alguns dos seus trabalhos mais recentes incluem o curta indicado ao Oscar A Lien, o documentário RISE e o curta indicado em Sundance, Susana.
Cada projeto é uma prova do seu comprometimento com a narrativa e com a sua habilidade de capturar o coração de toda história que conta. No cerne do seu trabalho está a profunda exploração das emoções e a busca pela universalidade da experiência humana – aqueles momentos crus que conectam a todos nós, não importa de onde viemos. É nessas nuances que Andrea encontra a essência da sua obra, misturando arte e verdades humanas com as quais nos identificamos. |
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