“No filme, ele fala que a música que mais gosta de cantar é ‘Estácio, Holly Estácio’. É uma declaração de amor àquele lugar”, lembra Patrícia Palumbo, diretora musical do documentário que, além de assinar o roteiro ao lado da diretora Alessandra Dorgan e Joaquim Castro, foi também amiga pessoal do Melodia. “Ele sempre está falando do Estácio, de um jeito ou de outro.”
Combinando mais de 30 músicas aos depoimentos do cantor, o documentário recria cenas das suas composições, que explicitam como o bairro foi seminal para seu trabalho como músico. “Em ‘Questão de Posse’, Melodia conta quase literalmente a experiência que a gente retrata no filme: ele andando pelo Estácio, ouvindo a escola de samba e as pastorinhas. Ao mesmo tempo, ali ele manda um recado para o filho mais velho dele”, exemplifica Palumbo.
“O Estácio acalma os sentidos dele. É como a Bahia, que é régua e compasso para Gilberto Gil: é o lugar para onde ele vai quando precisa. É onde ele tira inspiração e acolhimento”, conclui. “Está na diversidade de escuta que demonstra ao fazer músicas tão originais e está também nas letras, quando se refere explícita ou implicitamente ao lugar onde nasceu.”
Esta é apenas uma das muitas facetas do artista exploradas em LUIZ MELODIA - NO CORAÇÃO DO BRASIL. Propondo uma viagem sonora e visual pela carreira de um dos grandes artistas da música brasileira, a produção celebra e reconhece um dos artistas brasileiros mais relevantes do século XX, na mesma medida que o apresenta para as novas gerações, com o destaque e reverência que sempre mereceu.
Produzido pela bigBonsai, em coprodução com a MUK e a Plate Filmes, LUIZ MELODIA - NO CORAÇÃO DO BRASIL chega aos cinemas em 16 de janeiro, com distribuição da Embaúba Filmes. |
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