Com a chegada do dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República, um dos maiores símbolos cívicos também merece lembrança: o Hino Nacional. No feriado em que é celebrado o aniversário do início do regime republicano e o fim da monarquia de 1889, vale a pena entender a história e as regras que envolvem a canção cívica.
Estudantes do 5o ano A do Ensino Fundamental do Colégio Marista Anjo da Guarda, de Curitiba (PR), tiveram esse interesse e pesquisaram a fundo curiosidades sobre o hino e as orientações que os brasileiros devem seguir ao cantá-lo. De acordo com a professora Eliane Pansolin Sefrim, responsável pela turma, o projeto mobilizou tanto as crianças como as famílias. “O projeto foi iniciado pela curiosidade das crianças. As questões levantadas a cada etapa nortearam a pesquisa e alcançaram até os familiares, pois os estudantes também queriam saber como era feito o estudo do hino na época dos pais e dos avós”, explica.
Este processo faz parte do Projeto de Intervenção Social (PIS) denominado de “Nas entrelinhas do Hino Nacional”. O tema é escolhido pelos estudantes no início do ano e as descobertas geram mais questões que resultam em uma pesquisa que segue até o final do ano letivo, envolvendo todas os componentes curriculares em uma grande imersão do conhecimento.
Confira curiosidades e orientações sobre o Hino Nacional para celebrar a Proclamação da República:
Elo entre passado, presente e futuro
O Hino Nacional brasileiro marca a continuidade histórica do país, pois rememora conquistas passadas e também renova o ideal de uma nação que busca, a cada geração, definir seu papel e seu significado, celebrando suas grandezas e potencial.
Quase dois séculos de história
Poucos sabem, mas a melodia do Hino Nacional existe desde 1831, quando Francisco Manuel da Silva compôs a música que acompanharia a abdicação de Dom Pedro I. Apesar de não ter letra, o arranjo era usado em cerimônias e eventos públicos, consolidando-se como símbolo de unidade e patriotismo. Em 1922, o governo brasileiro oficializou a letra atual, escrita por Joaquim Osório Duque Estrada.
Postura e respeito
Ao ouvir o hino, todas as pessoas devem estar em postura respeitosa, permanecer em pé, com braços ao longo do corpo e estar em silêncio. A prática de colocar a mão no peito é vista em eventos esportivos e cerimônias oficiais, mas não é uma obrigação. É recomendado retirar acessórios da cabeça, como bonés e chapéus.
Versão completa
O hino deve ser executado por completo, sem interrupções. Apesar de ser comum tocar apenas a primeira metade, isso pode acontecer apenas em ocasiões informais. Se a cerimônia for oficial, o correto é executar as duas partes completas.
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