Nesta sexta-feira, dia 6 de setembro, o longa-metragem “Manas” venceu o GDA Director’s Award, principal prêmio da Jornada dos Autores (Giornate degli Autori), uma das mostras competitivas do Festival de Veneza, na Itália. Após a primeira sessão mundial, o filme foi ovacionado com longos aplausos. “Manas”, estreia da diretora Marianna Brennand em longas de ficção, é uma produção da Inquietude, em coprodução com o Canal Brasil, Globo Filmes, Pródigo e Fado Filmes (Portugal). Dira Paes, Jamilli Correa, Fátima Macedo e Rômulo Braga integram o elenco.
O prêmio GDA Director’s Award tem o objetivo de destacar obras audiovisuais autorais de cineastas emergentes. É concedido ao melhor diretor ou diretora uma premiação em dinheiro no valor de €20 mil para contribuir com a divulgação do filme. Este valor é dividido igualmente com a distribuidora internacional responsável pela promoção. O júri que compõe a mostra competitiva Giornate degli Autori é composto por dez ex-participantes do 27 Times Cinema, um programa que reúne anualmente cinéfilos de 27 países europeus para assistirem aos filmes selecionados para a competição. Este ano, a cineasta Joanna Hogg presidiu o grupo.
“Reconheceram a importância de uma história que precisa ser contada, dividida, porque ela é brasileira, mas universal. É possível tocar as pessoas com delicadeza, sem trazer mais violência para quebrar ciclos e padrões. Foi preciso ter coragem para fazer esse filme e espero que Manas possa lançar luz e encorajar mulheres a quebrarem silêncios e o tabu perpetuado por anos sobre todas mulheres do mundo. Axé Manas!”, comemora Marianna Brennand.
“Manas” retrata a história de Marcielle (Jamilli Correa), uma jovem de 13 anos que vive na Ilha do Marajó, no Pará, e se vê imersa em um contexto de violências, principalmente da exploração sexual de crianças e adolescentes na região amazônica. A atriz Dira Paes interpreta uma policial que combate a exploração sexual infantil nas balsas da localidade.
Sobre o Canal Brasil
O Canal Brasil é o canal que mais coproduz cinema no país, com mais de 400 longas-metragens coproduzidos. No ar há 25 anos, reúne uma programação diversa com programas, séries, ficções, documentários e shows que apresentam retratos da cultura brasileira. O acervo do canal conta com obras dos mais importantes cineastas brasileiros e de várias fases do nosso cinema, com uma grade que conta a história da sétima arte do país. O que pauta o canal é a diversidade, com uma programação plural, composta por muitos discursos e sotaques. A palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
Sobre a Globo Filmes
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro. Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como 'Minha Irmã e Eu', maior bilheteria nacional pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e 'Bacurau', que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
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