O novo palco terá um piso flutuante chamado Harlequim Floors, utilizado nas principais casas de espetáculos do mundo que abrigam companhias de balé consagradas como o Royal Ballet, de Londres e o ballet da Ópera de Paris. Devido a sua alta qualidade, os bailarinos poderão fazer ainda mais movimentos de técnica apurada, que exigem este tipo de piso para a execução.
Outro equipamento que precisa ser recuperado é o sistema digital intitulado Waagner Biro, que funciona como um sofisticado computador para operar as varas cênicas do palco. Atualmente, em um palco com aproximadamente 80 delas, divididas entre manuais e digitais, somente as varas cênicas manuais estão funcionando, o que torna o processo bem mais demorado. Portanto, a recuperação desse sistema é crucial para garantir que as apresentações possam ser realizadas com a eficiência e a precisão requeridas.
A Fundação Teatro Municipal conta com 81 artistas na orquestra sinfônica, 90 no coro, 85 integrantes no corpo de baile, além de técnicos, funcionários na sede, no anexo do Theatro - onde fica a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa com 282 alunos inscritos - e ainda a Central Técnica de Produção de Inhaúma e da Gamboa. O Theatro Municipal do Rio de Janeiro fez recentemente 115 anos e é o único no Brasil que tem os três corpos artísticos estáveis.
Sobre a Pnab no Rio de Janeiro
Mais de R$ 103 milhões serão investidos na cultura fluminense no segundo semestre, através da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab). A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro está responsável por executar o valor, que será distribuído entre editais inéditos, obras e reformas de equipamentos culturais, aquisição de bens e capacitação de gestores e profissionais do segmento.
"Iniciamos a construção do nosso plano através de uma consulta pública no início do ano, para ouvir as demandas da população e ajudar a definir as características do público-alvo. O processo de escuta segue a mesma linha adotada na construção da Lei Paulo Gustavo, que foi um sucesso, e atende um dos pilares da gestão, com foco na democratização do acesso e descentralização dos recursos da pasta. Vamos trabalhar não só no fomento a projetos, como também na recuperação de espaços, como o Theatro Municipal, a Casa França-Brasil, além de equipamentos da Funarj", afirma a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
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