quinta-feira, 1 de agosto de 2024

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 Heródoto Barbeiro defende jornalismo com humor que cedeu entrevista no The Noite: “Não pode ser aquele negócio chato”

Jornalista relatou momentos icônicos da sua carreira e fala dos seus livros “100 Anos de Rádio no Brasil” e “Manual do New Rádio”, ao lado de Fernando Vítolo e Nilo Frateschi Jr


(Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)

 


Heródoto Barbeiro é um símbolo do jornalismo, da televisão e do rádio. São décadas de carreira e centenas de momentos icônicos. Nesta ultima quarta-feira (31) ele foi ao The Noite com Danilo Gentili para contar algumas dessas histórias e falar dos seus livros “100 Anos de Rádio no Brasil” e “Manual do New Rádio”.

Atualmente comandando o “Jornal Nova Brasil”, na Rádio Nova Brasil FM, Heródoto relembra os tempos em que comandou o Roda Viva, o período em que comentou samba-enredo de carnaval e defende o humor no jornalismo.

“Tem que fazer jornalismo com humor. Não pode ser aquele negócio chato. Outra coisa, entrevista como essa que você está fazendo comigo, se o entrevistado estiver indo bem você estica, mas, caso contrário, pode mandar embora que está tudo bem”, diz.

Quem também participou do papo foi Fernando Vítolo e Nilo Frateschi Jr, que, ao lado de Heródoto Barbeiro, assinam o livro “Manual do New Rádio”, obra que conta com depoimentos de Danilo Gentili e Diguinho Coruja e é um manual para fazer programas em diferentes plataformas.

“O nosso livro é uma aula de comunicação. Apesar de ter o rádio na capa, é um livro de comunicação. Se a pessoa ler e absorver as orientações que trazemos, com certeza, vai ter um programa em qualquer outra plataforma”, afirmam.

“A internet democratizou a comunicação, para o bem e para o mau. A proposta do livro foi criar um material que atendesse o grande público e não só aqueles que já são especialistas em comunicação, para justamente orientar esse pessoal. A mídia tradicional tem conceitos muito positivos”, completam eles que também são autores do livro “100 anos de Rádio no Brasil”

“Esse livro é para o público em geral. Qualquer um de nós podemos ter acesso a internet e ter o nosso programa, a nossa própria opinião. Quem vai determinar se tem público ou não são os demais. Isso nunca aconteceu na história. Sempre tiveram mudanças, mas não com essa velocidade, então precisamos entender o seguinte: ou a gente se adapta ou morre”, finaliza Heródoto

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