Desagregar ambientes e uni-los. Proporcionar uma visão ampla do ambiente e deixá-lo privativo, quando necessário. A princípio, essas características parecem ser conflitantes, ou mesmo excludentes, mas um mesmo recurso da arquitetura de interiores conecta esses dois polos: os biombos e as divisórias vazadas são as respostas ideais quando o desejo é delimitar os espaços sem bloquear a integração existente.
Em especial os biombos, que surgiram em períodos históricos da China antiga para ganhar espaço no décor de outros países da Ásia para então se expandirem pela Europa. Eles acompanham uma linguagem mais decorativa que também incide na tarefa de ‘proteger’ a privacidade de um ambiente. Já a divisória vazada, por sua estrutura mais robusta, é um meio bastante utilizado para controlar a entrada de luz do externo para interno dos projetos residenciais, além de atuarem na distinção entre ambientes no conceito de integração e, de certa forma, cooperarem também no isolamento acústico. “Além de espaços mais reservados, eles são excelentes quando o desejo é delimitar um espaço sem a necessidade de incorporar uma parede ou porta”, declara a arquiteta Andrea Teixeira sobre a importância desses itens como pontos de interseção ou mesmo de ligação entre cômodos. “Além do efeito artístico do biombo, eles expressam uma identidade ainda maior nos projetos”, complementa.
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