O início do debate contou com a sessão comentada do documentário “Lavra”, que trata como as catástrofes de mineração moldaram o estado brasileiro de Minas Gerais e seus habitantes. Durante a ação, Andresa Rodrigues, além de impactar e emocionar o público com sua fala, também pediu 1 minuto de silêncio em memória e homenagens às 272 vítimas do colapso.
A presidente da AVABRUM também falou sobre as bandeiras defendidas pela AVABRUM e a importância da presença dos familiares das vítimas de tragédias em espaços como a Universidade de Harvard.
“É muito importante estar aqui. Fazer esse debate nesta universidade é uma forma de ajudar a luta dos familiares, e incentivar fiscalizações efetivas em todos os lugares ao redor do mundo. Precisamos formar profissionais que tenham além de conhecimento, responsabilidade com a vida. Profissionais que ao se depararem com negligências em seu local de trabalho possam fazer denúncias, sem se sentirem ameaçados. Em Brumadinho, com as apurações das investigações, ficou constatado que os profissionais sabiam do risco, mas mesmo assim nada fizeram”, afirmou.
Mediação
Mediado por Márcia Castro, professora de demografia, chefe do Departamento de Saúde Global e População da Escola de Saúde Pública de Harvard e diretora do Programa de Estudos do Brasil, ação também contou com comentários de Denise Bebbington, professora Associada Pesquisadora, Sustentabilidade e Justiça Social. Com um público de cerca de 40 pessoas, o evento contou com a participação ativa da plateia, que pode direcionar perguntas para os painelistas.
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