Plantio de 1.300 árvores possibilita criação de corredor ecológico e de fluxo gênico de plantas em parque tecnológico.1.300 árvores .
Iniciativa fica dentro de uma área total de 5 milhões de m² no Oeste do Paraná e ampliará espécies plantadas em 2024
O plantio de 1.302 árvores de diversas espécies marcou o início da criação de áreas de compensação ambiental, possibilitando a criação de corredores ecológicos e de fluxo gênico de plantas na região Oeste do Paraná. Realizado em uma área de 4.720 m², dentro do Parque Tecnológico Biopark, em Toledo, o projeto envolveu o plantio de mudas nativas, selecionadas de acordo com o bioma e as formações florestais da região, buscando aprimorar a qualidade ambiental para a fauna local.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), restaurar ecossistemas é uma das maneiras mais eficazes e econômicas para combater as mudanças climáticas e evitar a perda de biodiversidade. De acordo com o analista ambiental do Biopark, Bruno Hang, o objetivo principal agora é facilitar o livre trânsito de animais entre áreas de remanescentes florestais. “Para definir as áreas de compensação, realizamos um estudo de paisagem, assegurando a continuidade dos espaços reflorestados. Isso melhora a conectividade entre eles e possibilita a criação de corredores ecológicos”, explica Bruno.
Compensação ambiental
Com uma área total de 5 milhões de m², o território que atualmente abriga cerca de 200 empresas e mais de 1.078 postos de trabalho visa continuar crescendo. A meta é, em três décadas, alcançar 75 mil moradores e gerar 30 mil empregos. “As áreas de compensação do Biopark são estabelecidas por meio de termos de compromisso de compensação decorrentes da supressão de vegetação. Sempre que necessário, solicitamos autorizações para a supressão vegetal, assumindo a responsabilidade de compensar as árvores derrubadas”, afirma o biólogo.
Para cada árvore removida, é obrigatório o plantio de 10 árvores como compensação. Em áreas mais extensas, a legislação ambiental estadual exige o plantio de uma área no mínimo duas vezes maior que a afetada.
Para a criação da primeira área de compensação ambiental, foram plantadas mudas seguintes espécies: Canjerana, Carobinha, Embiruçu, Cerejeira do Rio-grande, Quaresmeira-Roxa, Grumixama, Manacá-da-Serra, Ipê-Amarelo-Cascudo, Ipê-Amarelo-do-Cerrado, Corticeira, Cedro-Rosa, Ipê-Amarelo-da-Serra, Caroba, Ipê-Roxo-de-Bola e Pitanga.
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Equipe Blog Leite Quentee news