Em cartas.

 

César Mello interpreta co-piloto assassinado em “O Sequestro do Voo 375”, já em cartaz nos cinemas. Dos grandes musicais às telas de cinema, séries e novelas, ator esbanja versatilidade e talento ao longo da carreira O filme “O Sequestro do Voo 375”, que acaba de estrear nos cinemas de todo o País, relembra a história acontecida em 1988 quando um voo da extinta companhia VASP decolou de Belo Horizonte com destino ao Rio de Janeiro, e foi sequestrado pelo passageiro Raimundo Nonato, desempregado, que pretendia derrubar a aeronave no Palácio do Planalto, em Brasília. , César Mello no filme "O Sequestro do Voo 375” O ator César Mello interpreta o co-piloto Salvador Evangelista, o Vângelis, que chegou a ser atingido por um tiro fatal disparado por Nonato. A habilidade do piloto Fernando Murilo de Lima, que executou manobras no ar com a aeronave, impediu que a tentativa do sequestrador fosse bem sucedida, mas não pôde evitar a morte de seu colega. A interpretação de César Mello passou pela aprovação da filha de Evangelista, que acabou se tornando sua amiga pessoal. Versatilidade, talento, foco e entrega à dramaturgia são adjetivos que identificam o ator, cuja carreira é marcada por participações em musicais, peças de teatro, novelas, séries e cinema. Crédito: Vitor Vieira Ator, cantor, compositor, apresentador e ilustrador, o multi-talentoso César Mello se destacou por suas participações nos musicais Rei Leão - no papel de Mufasa -, Wicked - onde viveu o Dr. Dillamnod -, Uma Linda Mulher - em que fez O Homem Feliz -, passando também por Mudança de Hábito e Babilônia. Com 13 obras televisivas no currículo, entre novelas e séries, atualmente interpreta o personagem Wagner / Moacyr, em Elas Por Elas, no ar pela Rede Globo, e teve o início de carreira marcado pelo imponente papel de Odorico Paraguaçu, na montagem teatral de O Bem Amado. Sua dedicação e entrega aos papéis são marcas permanentes nas atuações, como no longa O Pastor e o Guerrilheiro, em que emagreceu 16kg para interpretar o personagem Zaqueu em duas fases diferentes, e teve sua atuação elogiada em crítica do jornal Estadão, que o considerou “brilhante no papel”. No papel de Paulo Torres, na premiada série policial Bom Dia, Verônica, César Mello dá vida ao marido da personagem principal, interpretada por Tainá Müller, passando pelos desafios de ser casado com a escrivã de polícia que se envolve em investigações criminais que a obrigam a forjar a própria morte, deixando o marido sozinho para criar os dois filhos do casal, e fugir da perseguição da máfia que investigava. Padre, pastor, advogado, abolicionista, capoeirista, cozinheiro e porteiro são alguns dos personagens vividos pelo ator, revelando sua capacidade de transformação em cada papel. “Atuar é um ofício que exige do profissional uma disponibilidade intrínseca para conhecer as infinitas possibilidades do ser humano. O ator precisa ter uma sede insaciável de saber; uma curiosidade por tudo e todos a que ele possa dar vida por meio de seus personagens”, diz César, que além de sua entrega as artes dramáticas, é graduado em Letras pela Faculdade Hebraico Renascença, de São Paulo.  Aos 46 anos de idade, 20 de carreira, e em plena atividade artística, o talento de César Mello é elogiado pela crítica, público e entre seus colegas de trabalho. Para o ator, esse reconhecimento tem, sem dúvida, um grande valor, mas ele afirma que isso não pode ser considerado um ponto de chegada à plenitude de sua carreira, e sim um estímulo para se dedicar e conquistar cada vez mais realizações e sucesso.