quarta-feira, 29 de novembro de 2023

 


Grande Prêmio do Cinema Brasileiro passa a se chamar Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro

Período de elegibilidade e categorias também passam por atualizações. As inscrições para 2024 já estão abertas.

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais optou por incorporar o nome do Troféu Grande Otelo no título da premiação. A partir desta 23º edição, a homenagem ao ator que deu vida a notáveis personagens do nosso audiovisual estende-se ao nome do antigo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que passa a se chamar Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro. As inscrições para 2024 já estão abertas.


A mudança de nome acompanha atualizações no período de elegibilidade das obras e nas categorias. De acordo com a nova norma, as obras audiovisuais precisam estar contempladas entre o período de 01º de janeiro de 2023 até 30 de abril de 2024 para serem classificadas. Além disso, foram criadas duas novas categorias: Melhor Atriz e Melhor Ator de Série de Ficção.


Votado por profissionais das mais diversas áreas do setor que são associados à Academia, o Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro vem passando por atualizações desde que foi criado, acompanhando as mudanças do audiovisual. Em 2023, por exemplo, pela primeira vez as séries de ficção passaram a concorrer em uma única categoria, sem distinção para as produções independentes da TV aberta, TV Paga e OTT.


Grande Otelo marcou o século XX com uma forma de fazer comédia carregada de críticas sociais, deixando um legado para as próximas gerações de artistas. Em parceria com Oscarito, estrelou renomados títulos nacionais e tornou-se um ícone do cinema brasileiro. Foi o grande destaque da Atlântida em sucessos como “Noites Cariocas” (1935), “Este Mundo é um Pandeiro” (1946), “Três Vagabundos” (1952), “A Dupla do Barulho” (1953) e “Matar ou Correr” (1954), “Assalto ao Trem Pagador” (1962), “O Dono da Bola” (1961), “Quilombo” (1984).


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Sobre a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais


Com sede no Rio de Janeiro e representatividade nacional, a Academia Brasileira de Cinema - que este ano passa a se chamar Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais - é uma entidade independente criada no dia 20 de maio de 2002 com a finalidade, entre outras, de instituir o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, agora Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro, e contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento da indústria audiovisual em todo o Brasil. A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais foi reconhecida em 2020 pela Academy of Motion Picture, Arts and Sciences como única entidade credenciada para indicar o filme que representa o cinema brasileiro na categoria Melhor Longa-Metragem Internacional no Oscar, sem qualquer tutela do governo que esteja no poder.


Profissionais do setor, das mais diversas áreas, podem se associar à Academia, adquirindo assim não apenas o direito de votar no Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro, mas de participar das assembleias e eventos que acontecem ao longo do ano, como a eleição para a comissão que escolhe o filme brasileiro indicado para representar o país no Oscar. A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais é presidida por Renata Almeida Magalhães e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (vice-presidente), Bárbara Paz, Ariadne Mazzetti, Allan Deberton e Jeferson De.


Sobre o Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro


O Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro é organizado e votado pelos próprios profissionais do setor, uma forma da própria classe celebrar o seu trabalho e dar o devido reconhecimento ao talento de seus profissionais. A premiação é anual. Contribui para a elevação e a promoção do cinema brasileiro junto à população e ao público do país, através do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes e da confraternização entre os profissionais da indústria.


O processo de definição dos vencedores do Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro é dividido em duas etapas: indicação e premiação. A partir de 2004 a votação passou a ser feita via internet, pelos sócios da Academia, que recebem uma senha eletrônica para votar pela internet. O sistema tem a auditoria da empresa PwC Brasil.


Na fase de indicação são escolhidas as cinco obras e profissionais representantes de cada categoria que passam para a etapa seguinte. A escolha é feita pelos sócios – através de uma cédula de votação eletrônica com a lista completa de todos os concorrentes. Terminado o processo de apuração do primeiro turno, uma nova relação com os cinco escolhidos em cada categoria é enviada aos sócios que escolhem, então, os vencedores. Nas duas etapas a votação é secreta e a abertura das cédulas, bem como a apuração dos votos, é realizada pela PwC Brasil.



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